A Flórida executou na noite da última quinta-feira, 5, por injeção letal, Michael Lambrix, 57 anos, condenado por matar duas pessoas há mais de 3 décadas. A execução ocorreu às 10:10 p.m. na prisão estadual da Flórida, no condado de Bradford.
Lambrix foi o segundo preso executado pelo estado desde que foram reiniciadas as execuções em agosto deste ano. Desde o início de 2016 o estado havia interrompido todas as execuções depois de uma decisão do Supremo Tribunal que condenavacomo inconstitucional o método da Flórida de sentenciar pessoas à morte. Em resposta, os legisladores aprovaram uma nova lei no estado que exige que sentenças de morte tenham votação unânime do júri.
O Tribunal Supremo da Flórida decidiu que o caso de Lambrix era muito antigo para se qualificar no novo sistema de condenação e autorizou a execução. Somente casos a partir de 2002 entram no novo sistema de pena de morte.
O americano foi condenado por ter matado Clarence Moore e Aleisha Bryant em 1983, depois de uma longa noite de festa em uma pequena cidade central da Flórida, Labelle, a cerca de 30 milhas a nordeste de Fort Meyers. Lambrix jurava inocência.
A execução de Lambrix foi a 94ª realizada desde que o Estado reestabeleceu a pena de morte em 1976.
Em agosto, Mark James Asay foi executado na prisão estadual da Flórida, em Starke. O prisioneiro de 53 anos, condenado por disparar em dois homens – um negro – em Jacksonville há três décadas, foi executado por injeção letal – a primeira execução do país usando um procedimento de injeção letal de drogas triplas que ainda não havia sido testada e o primeiro caso de uma pessoa branca executada por matar uma pessoa negra no estado.
Com informações do Tampa Bay.
