Grupo com 30 brasileiros é detido por milícia na fronteira ao tentar entrar nos EUA
A UCP descreve-se como um "grupo patriota" que ajuda os EUA. Vestidos com roupas camufladas e carregando rifles, os membros da UCP "vigiam" parte da fronteira. A Patrulha da Fronteira enfrenta um número recorde de famílias da América Central que atravessam a fronteira em busca de asilo. A agência deteve mais de 5.600 migrantes nos últimos dois meses, disse Benvie. Vídeos postados online pelo grupo mostram membros dizendo aos imigrantes para pararem, sentarem e aguardarem a chegada dos agentes. Críticos acusam a UCP de imitar a aplicação da lei. "A prisão de hoje pelo FBI indica claramente que o Estado de direito deve estar nas mãos dos agentes da lei treinados, e não vigilantes armados", disse Hector Balderas, procurador-geral do Novo México, em um comunicado sobre a prisão de Hopkins. Com histórico criminal, Hopkins já havia sido preso no Oregon em 2006 por suspeita de se passar por policial e ser um criminoso de posse de uma arma de fogo, segundo o Southern Poverty Law Center. A U. S. Customs and Border Protection (CBP) disse em comunicado que não apoia a aplicação da lei feita por cidadãos "com suas próprias mãos" e pede à população para os "seus olhos e ouvidos" na fronteira. Benvie disse que a UCP estava fazendo exatamente isso e contava com o apoio da Polícia de Fronteira e da Polícia local. Principalmente veteranos militares, os membros da UCP carregam armas para defesa pessoal e em nenhum momento apontam armas para os migrantes, como eles foram acusados, defendeu Benvie. Com informações da Reuters.EUA querem 2 anos para identificar crianças separadas dos pais na fronteira