O FBI admitiu que falhou por não ter investigado uma denúncia recebida em janeiro de que Nikolas Cruz poderia estar planejando um tiroteio na escola.
Cruz é acusado de matar 17 pessoas na Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, na quarta-feira, dia 14.
Uma pessoa próxima ligou para o FBI no dia 5 de janeiro, dando informações sobre o porte de armas de Cruz, o desejo de matar pessoas, comportamento estranho e publicações perturbadoras nas redes sociais. O FBI disse que a pessoa expressou preocupação de que Cruz poderia atacar uma escola. O FBI também foi notificado em relação a um comentário de um usuário chamado Nikolas Cruz em um vídeo do YouTube no ano passado.
“O comentário simplesmente dizia, ‘Eu serei um atirador profissional de escola,’” disse na quinta-feira Robert Lasky, Agente Especial do FBI responsável pela divisão de Miami, em uma coletiva de imprensa. “Não havia outra informação junto com aquele comentário, o que indicaria a hora, local e a identidade real da pessoa”.
Lasky disse que o FBI não pode identificar quem fez aquele comentário.
A agência disse nesta sexta-feira (16) que a denúncia mais recente deveria ter sido investigada porque indicava um risco potencial à vida.
Cruz, de 19 anos, foi preso depois que confessou ter “atirado em alunos que ele viu nos corredores e dentro das propriedades da escola” disse a acusação. Ele está preso sem direito a fiança.
Esse foi o décimo oitavo tiroteio em uma escola nos Estados Unidos até o momento em 2018. O Senador Bill Nelsen, D-Fla, fez um tour na escola na sexta-feira e falou com repórteres sobre o que o Congresso pode fazer para mudar.
“Talvez esse será o ponto de partida”, disse Nelson. “Talvez com os alunos falando em rede nacional como estão fazendo, talvez os pais chorando e falando alto, talvez seja o ponto de partida, porque já chegou a hora”. Com informações de WLPG.