Brasileira morre ao levar droga no estômago para Portugal
Ela deixou um filho de 11 anos. A família está tentando transportar o corpo da jovem para o Espírito Santo, mas alega que não tem condições para pagar pelo traslado, que custaria em torno de R$ 25 mil. Por questões legais, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) não pode ajudar financeiramente. De acordo com o MRE, caso a família não possa pagar pelo transporte do corpo, o sepultamento pode acontecer em Portugal, a cargo do Estado estrangeiro. Outra opção é que o corpo seja cremado e, então, levado ao Brasil. Neste caso, as exigências e procedimentos são mais simples e o custo é consideravelmente menor. Entretanto, uma amiga de Deyse, a universitária Naiara Alitolip de Araújo, disse que a família quer receber o corpo da jovem para sepultá-lo no Espírito Santo. Por isso, ela decidiu organizar uma rifa. “A família dela vai fazer uma procuração para que eu possa representá-los. Eu vou ficar responsável por fazer contato com as autoridades e ver o que é preciso para trazer o corpo dela. Vou rifar perfume importado, essas coisas. Também vamos aceitar doações”, disse. "Mula"De acordo com uma amiga, que não quis se identificar, Deyse aceitou a proposta de transportar a droga sob a promessa de que receberia R$ 12 mil e tinha o sonho de fazer uma cirurgia plástica. Por isso, teria aceitado a proposta de transportar as drogas para a Europa.
“Ela não gostava de droga, ela foi iludida, foi levada para morrer. A pessoa que fez isso com ela tentou fazer comigo, com amigas minhas. Essa pessoa mandou ela pra lá, falou que ela nunca mais ia precisar trabalhar, fazer programa, que ela ia conseguir levantar o dinheiro para fazer a cirurgia dela”, contou a amiga.