Cerca de 4,5 milhões de pessoas entraram para a extrema pobreza no Brasil e fez a desigualdade atingir nível recorde no Brasil. O país possui hoje 13,5 milhões de pessoas em extrema pobreza.
Os dados atualizados foram divulgados na quarta-feira, 6, e se referem ao ano de 2018, quando o país registrou esse numero de pessoas com renda mensal per capta inferior a R$ 145, ou U$S 1,9 dólares por dia - critério adotado pelo Banco Mundial para identificar a condição de extrema pobreza.
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Esse número é equivalente à população de Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal. Embora o percentual tenha ficado estável em relação a 2017, subiu de 5,8%, em 2012, para 6,5% em 2018, um recorde em sete anos. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada pelo IBGE. O gerente do estudo, André Simões, ressaltou que são necessárias políticas públicas de transferência de renda e de dinamização do mercado de trabalho para combater a extrema pobreza, pois ela atinge um grupo mais vulnerável e com menos condições de ingressar no mercado de trabalho. Ainda segundo o gerente, o valor do indicador de pobreza do Bolsa Família, R$ 89, é, inclusive, inferior ao parâmetro global de R$ 145 reais , o que mostra que o benefício não é suficiente para tirar as pessoas da extrema pobreza. O estudo revelou, ainda, que cerca de R$ 1 bilhão mensal seria suficiente para erradicar a extrema pobreza no país. Para chegar a esse montante, o IBGE considerou que, em média, cada brasileiro que vive abaixo da linha de extrema pobreza precisaria receber cerca de R$ 76 a mais por mês. Com informações da BBC e Agência Brasil. Leia tambémGoverno brasileiro realiza maior leilão de petróleo e gás da história
