O presidente Jair Bolsonaro testou negativo para o coronavírus. O resultado foi divulgado, no início da tarde desta sexta-feira, 13, pelo próprio presidente no Facebook.
O teste positivo do Secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, para o novo coronavírus Covid-19 fez com que o chefe do Executivo se submetesse a exames para saber se tinha a doença. Wajngarten viajou junto com Bolsonaro para a Flórida na semana passada.
Governo confirma coronavírus em secretário que viajou com Bolsonaro à Flórida
Além de Wajngarten, integraram a comitiva de Bolsonaro à Miami, o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, entre outros nomes do alto escalão do Executivo e de parlamentares. Eles também foram submetidos ao exame. O ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Costa testou negativo para o vírus, segundo o Correio Braziliense. Na quinta-feira, 12, o presidente fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais dizendo que ainda aguardava os resultados. Ele, o ministro da saúde, Henrique Mandetta, e a responsável pela tradução em libras estavam com máscaras de proteção. Horas depois, em rede nacional, Bolsonaro deu outras declarações e recomendações para que a população evite aglomerações , falando sobre a manifestação pró-governo marcada para o dia 15 de março no Brasil. "Diante do avanço do coronavírus em muitos países, a Organização Mundial de Saúde, de forma responsável, classificou a situação atual como pandemia. O sistema de saúde brasileiro, como dos demais países, tem um limite de pacientes podem ser atendidos. O governo está atento para manter a evolução do quadro sob controle. É provável, inclusive, que o número de infectados aumente nos próximos dias, sem, no entanto, motivo de qualquer pânico", afirmou o presidente.Bolsonaro é homenageado e nega crise sobre petróleo e coronavírus no Fórum das Américas
"Os movimentos espontâneos e legítimos marcados para o dia 15 de março atendem aos interesses da nação. Balizados pela lei e pela ordem, demonstram o amadurecimento da nossa democracia presidencialista e são expressões evidentes de nossa liberdade. Precisam, no entanto, diante dos fatos recentes, ser repensados. Nossa saúde e de nossos familiares devem ser preservados", acrescentou. Todo o foco está no Planalto depois que o secretário de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten, que estava na comitiva de Bolsonaro na Flórida, testou positivo para o coronavírus e está em quarentena, assim como outros ministros e senadores que ainda aguardam o resultado. O comandante do avião presidencial da viagem aos EUA também estaria contaminado. Em Miami, Bolsonaro chegou a classificar a pandemia de coronavírus como uma “fantasia” da imprensa e minimizou a crise mundial.