Trump volta atrás e adia tarifas sobre produtos eletrônicos importados da China
O presidente Donald Trump abrandou seu plano de impor tarifa de 10% sobre o restante de importações chinesas, que começaria a valer em 1º de setembro, postergando a aplicação das alíquotas sobre celulares, laptops e vários outros bens de consumo na esperança de diminuir o impacto na temporada de compras de fim de ano.
A medida deu forte impulso aos mercados de ações e ofereceu certo alívio a setores varejistas e de tecnologia. A nova tarifa entrará em vigor a partir de 15 de dezembro para milhares de produtos, incluindo roupas e calçados, possivelmente amenizando efeitos sobre a temporada de compras de fim de ano decorrentes da prolongada disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
"Estamos fazendo isso por causa da época do Natal, para o caso de algumas das tarifas terem um impacto sobre os clientes dos EUA", disse Trump a repórteres em Nova Jersey. "O que fizemos foi atrasar (a aplicação das tarifas) para que elas não sejam relevantes para a temporada de compras de Natal."
O Escritório do Representante de Comércio dos EUA anunciou a decisão poucos minutos depois de o Ministério do Comércio da China ter dito que o vice-primeiro-ministro do país asiático, Liu He, conversou por telefone com autoridades de comércio dos EUA.
Segundo Trump, os dois lados ainda podem se reunir no início de setembro, como agendado. Fonte: Reuters.