Estudo: Mastectomia de Angelina Jolie aumentou prevenção ao câncer
Jolie, de 39 anos, que se tornou uma ativista pró-direitos humanos, anunciou sua cirurgia dizendo que seu teste sobre mutação do gene BRCA1 havia dado positivo, o que aumentaria significativamente suas chances de ter a doença. Ela disse querer divulgar o caso publicamente para que sua história inspirasse outras mulheres a lutar contra a doença.
Pesquisadores estudaram 21 clínicas e centros genéticos regionais e descobriram que havia 4.847 referências para o teste entre junho e julho do ano passado, ante 1.981 no mesmo período de 2012. A pesquisa, chamada “Efeito Angelina”, creditou à aparição da atriz com seu marido Brad Pitt por ajudar a aliviar os temores das mulheres sobre a cirurgia.
“Angelina Jolie provavelmente teve um impacto maior do que outros anúncios de celebridades, possivelmente por causa de sua imagem de mulher forte e glamorosa”, disse em nota o pesquisador Gareth Evans, da Genesis Breast Cancer Prevention.
“Isso pode ter reduzido o medo das pacientes sobre a perda de identidade sexual após a cirurgia preventiva e encorajado as mulheres que ainda não haviam buscado serviços de saúde para considerar testes genéticos.”
O câncer de mama é o mais comum em mulheres em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde estimou que mais de 521 mil mulheres morreram de dessa doença em 2012.