Os Estados Unidos voltarão a aceitar a entrada de refugiados de 11 países identificados como de alto risco de segurança, disseram oficiais no dia 29.
As mudanças vêm depois de uma revisão de 90 dias na admissão de refugiados do Egito, Irã, Iraque, Líbia, Mali, Coréia do Norte, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Síria e Iêmen pelo Departamento do Estado, Departamento de Segurança Interna e agências de inteligência.
A nova regra é a última mudança da administração Trump no programa de refugiados dos EUA para resolver problemas considerados como de segurança nacional.
As mudanças nas políticas de refugiados fazem parte do polêmico veto migratório de Trump que foi alvo de uma longa batalha judicial e autorizado parcialmente pela Suprema Corte em junho de 2017. Além de proibir, por 90 dias, a entrada de viajantes de seis países de maioria muçulmana nos EUA, a medida vetava por 120 dias a chegada de refugiados de qualquer país.
Em outubro de 2017, após expirar o prazo dos 120 dias, o governo americano voltou a autorizar a entrada de refugiados, mas excluiu do processo cidadãos desses 11.
Agora, não há mais a proibição à chegada de refugiados de países da lista, mas o governo Trump anunciou que eles passarão por avaliações mais rígidas, baseadas no risco do local de origem.
"É importante que saibamos quem entra nos EUA", indicou em nota a secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen.
Nielsen explicou que as medidas dificultarão a possibilidade de pessoas más intencionadas usarem o programa de refugiados e garantirão que o risco seja o principal critério de avaliação.A secretária ressaltou que a lista de países de risco e os critérios de seleção serão revisados a cada seis meses. Com informações da Reuters.