O sistema de educação da Flórida é agora o sexto melhor do país, de acordo com um sistema de classificação nacionalmente respeitado em seu relatório anual, divulgado no dia 10. As informações são do “Miami Herald”.
Os resultados, no entanto, mostraram que o estado ainda tem espaço para melhorias - especialmente nas áreas de financiamento e desempenho escolar dos alunos.
Este ano, o relatório do Quality Counts, compilado pela revista “Education Week”, concedeu à Flórida a nota B-, comparada com uma média nacional de C+.
Este ano, a posição número seis representa um avanço de cinco pontos para o estado, que ficou na 11ª posição há um ano. Nos últimos anos, a Flórida tem tido um bom desempenho nos rankings anuais – como a posição cinco em 2011, por exemplo. Em 2007, o estado estava na posição 31.
O estado número um está no posto pelo quinto ano consecutivo: Maryland, que foi classificada com a nota B+. Em último lugar ficou South Dakota, com a nota D+.
As categorias do Quality Counts em que a Flórida se saiu melhor foram nos quesitos de prestação de contas para alunos e professores, e o sucesso na conexão do pré-K, K-12 e faixas de ensino superior para que os alunos possam transitar facilmente de um nível para o outro. A Flórida recebeu um “A” na categoria “Transições e Alinhamento”.
Em outras medidas de qualidade, no entanto, o estado obteve notas mais baixas. No status “desempenho acadêmico”, a Flórida recebeu um D-. Os baixos gastos do estado com as escolas, com uma média de $9.572 por aluno é o 40º no país. Por isso, esse quesito recebeu nota F.
“O que mais importa não é o quanto gastamos, mas como gastamos os dólares que atribuímos”, disse Pam Stewart, comissária de educação interina.
Mas o superintendente das escolas públicas de Miami-Dade County, Alberto Carvalho, disse que anos de cortes orçamentários deixaram as escolas locais se aproximando de um “ponto de ruptura”. Carvalho queixou-se de uma contínua “desconexão” entre o sucesso da Flórida em termos de “exigências de prestação de contas” e seu financiamento da educação.
Carvalho disse ainda ao “Miami Herald” que esse bom posicionamento deve muito à performance de Miami-Dade – que recebeu, por exemplo, o prestigioso Broad Prize.
“O Estado não conseguiria essa mudança dramática se não fosse com Miami-Dade fazendo parte integrante desse sucesso”, disse Carvalho.
Os rankings gerais do estado são baseados em uma combinação de políticas de Estado e de desempenho em seis áreas principais: chance de sucesso; transições e alinhamento; análise financeira da escola, alcances do K-12; padrões, avaliações e prestação de contas; e a profissão docente.