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Epidemia de febre amarela no Brasil coloca em alerta oficiais de saúde no sul da Flórida
A epidemia de febre amarela no Brasil pode causar preocupação a oficiais de saúde no sul da Flórida com o relatório recente do aumento de casos envolvendo turistas que visitaram o país. O Centers for Disease Control and Prevention emitiu um alerta de nível 2 na semana passada, alertando turistas viajando para o Brasil para se protegerem, tomando a vacina de febre amarela antes de partirem. O mesmo alerta mostrou que um número de pessoas já contraiu a doença durante viagens ao Brasil. Muitas dessas pessoas morreram, incluindo dois argentinos. Embora nenhum caso envolva viagens de pessoas dos Estados Unidos, oficiais de saúde do sul da Flórida estão monitorando a doença, já que milhares de passageiros partem do Brasil para o sul da Flórida e vice-versa todos os dias, com dezenas de voos diretos. Isso coloca em evidência o risco para residentes de Broward e Miami-Dade de contraírem febre-amarela. A febre amarela é contraída por mosquitos, e dentro de 3 a 6 dias, aqueles infectados podem desenvolver sintomas como febre, dores no corpo e dores de cabeça. Aproximadamente 15% das pessoas com febre amarela desenvolvem doenças graves, e muitas podem morrer. A epidemia no Brasil começou nos estados do sudeste no começo de 2017. As advertências agora estão em efeito para grandes área do Brasil, incluindo todo o estado de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo e várias cidades da Bahia. Além da vacinação, aqueles viajando para o Brasil devem evitar serem picados por insetos com o uso de repelentes, calcas e manga comprida quando estiverem do lado de fora. Clique aqui para ver lista onde o CDC indica as clínicas que oferecem vacinação contra a febre amarela em todo o estado da Flórida Aumenta o número de turistas infectados no Brasil Até fevereiro deste ano, dois turistas haviam contraído febre amarela no Brasil. Agora, o total divulgado chega a 11 turistas que não haviam tomado a vacina antes da viagem. A informação foi divulgada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) na última terça-feira, dia 20, em um relatório epidemiológico sobre a febre amarela nas Américas. Esses turistas vieram de seis países: um da França, um da Holanda, quatro da Argentina, três do Chile, um da Romênia e um da Suíça. A maioria deles, nove pessoas, foi infectado pelo vírus enquanto visitava a região de Ilha Grande, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Um turista se contaminou no município mineiro de Brumadinho e o último pode ter se contaminado nos municípios paulistas de Mairiporã ou Atibaia, já que ele passou pelas duas regiões. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, desde julho do ano passado até o momento, foram confirmados 1098 casos de febre amarela, 340 pessoas morreram. De acordo com o relatório, o número é maior do que o registrado no mesmo período entre 2016 e 2017 – 610 casos confirmados e 196 mortes. O relatório fez a contagem de casos até o início de março. De acordo com estes números, o estado com mais casos é Minas Gerais com 415 confirmados e 130 mortes. São Paulo vem logo depois com 376 casos e 120 mortes. O Rio de Janeiro registrou 123 casos e 49 mortes. No período analisado pelo relatório, ainda foram registrados 5 casos no Espírito santo e uma morte em Brasília. O número de municípios com casos registrados também aumentou. Entre julho de 2016 e março de 2017, 118 cidades confirmaram casos de febre amarela. Entre julho de 2017 e março de 2018 as infecções aconteceram em 169 municípios. Com informações de Local10 e R7.