Empresários brasileiros defendem acordo de livre comércio com os EUA

Por Gazeta News

trabalho escravo

Representantes de entidade empresariais defenderam, na última semana, em Brasília, um acordo de livre comércio com os Estados Unidos – apesar das limitações impostas por conta do Mercosul.

“Os Estados Unidos continuam sendo o maior destino de produtos brasileiros manufaturados. A pauta bilateral é muito rica. O potencial é muito grande, é muito maior. Se puder avançar um pouco, aproveito para dizer que há três prioridades: algum tipo de acordo de livre comércio, que aumenta a relação comercial formalmente, um acordo para evitar bitributação e um acordo de facilitação de trânsito de pessoas”, disse o presidente da seção brasileira do Conselho Empresarial Brasil-Unidos (Cebeu), Frederico Curado. Ele esteve acompanhado do diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi.

Segundo Abijaodi, uma das pautas da indústria proposta aos candidatos à Presidência da República, durante a corrida eleitoral, foi a “reorganização” do Mercosul (bloco composto pelo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela). Pelas regras do acordo comercial, um país membro não pode assinar acordos comerciais com outras nações sem o consentimento prévio do bloco.

“Vemos o Mercosul como um bloco importante. Não desvalorizamos o bloco, mas achamos que tem de haver uma maneira de poder caminhar dentro da necessidade que a indústria tem. Vamos propor que haja uma nova avaliação do Mercosul dentro de uma perspectiva que há necessidade de acordos não só com os EUA, mas com a União Europeia”, completou o presidente da CNI. As informações são do “G1”.