O empresário Christiano Mascarenhas Rangel, acusado de ter agredido a ex-namorada em janeiro de 2013, foi preso na Flórida, cinco meses depois de sua condenação. De acordo com informações dadas pelo advogado da vítima, Rosberg Crozara, ao “G1”, o empresário foi preso no dia 17 de dezembro, em Fort Lauderdale.
O advogado informa que sua cliente, a administradora Aída Nunes, já foi informada da prisão. A agressão ocorreu em Salvador, na Bahia. O advogado Fabiano Pimentel, responsável pela defesa do empresário, afirmou no dia 26 que ainda não havia sido informado sobre a prisão pelos familiares do cliente.
Condenação Acusado de agredir a ex-namorada, o empresário baiano Christiano Mascarenhas Rangel, que ficou conhecido por já ter namorado a atriz Luana Piovani e por ter sido o pivô da separação da atriz e Rodrigo Santoro, foi condenado a quatro anos de prisão pelo crime de lesão corporal e mais cinco meses pelo de ameaça, em decisão proferida pela juíza Márcia Lisboa, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, no dia 18 de julho de 2014.
A empresária fez uma queixa contra o ex-namorado, solicitando uma medida protetiva, e sem respeitar a medida, Rangel teria procurado Aída diversas vezes. Por causa disso, Rangel teve a prisão preventiva decretada, mas não foi mais encontrado e, segundo informações, estaria vivendo atualmente em Miami.
Lista da Interpol De acordo com uma entrevista dada por Crozara ao “R7”, Rangel, mesmo sendo procurado pela Justiça, chegou a postar fotos de sua vida nos EUA nas redes sociais.
A ostentação de Rangel fez com que autoridades brasileiras procurassem a Interpol, segundo Crozara. “Fizemos um requerimento e o nome dele passou a constar no cadastro de procurados”, disse o advogado da defesa. O advogado explica que ainda não há a confirmação se o empresário será deportado.
“O procedimento natural seria a chamada deportação. A Justiça americana o coloca dentro de um avião e informa as autoridades brasileiras. Ao chegar, ele é preso imediatamente. Esse procedimento costuma não demorar. Agora, não sei efetivamente se esse procedimento será adotado neste momento, porque não tenho conhecimento se ele tem alguma pendência com as autoridades americanas”, disse Crozara ao “R7”.