
O motivo principal do protesto é a postura do governo com indocumentados que faz parte das políticas imigatórias anunciadas por Trump, poucos dias depois de assumir o poder na Casa Branca, restringindo, por exemplo, o acesso aos EUA de cidadãos de 7 países - seja como imigrantes, seja como refugiados.
Contudo, por receio de algum tipo de represália, mesmo os imigrantes brasileiros que tem se posicionado publicamente nas redes sociais sobre o movimento, não querem dar entrevistas ou mesmo se identificar.
O movimento, que também acontece na comunidade hispana, propõe que os imigrantes de todas as nações, nesta quinta-feira, faltem ao trabalho, não abram seus negócios, não façam compras pela internet, não comam em restaurantes, não abasteçam os veículos, não enviem às escolas seus filhos e faltem as aulas de cursos ou universidades.
"Senhor presidente, nós somos importantes, sim, e sem nossa participação este país fica paralisado”, diz um dos cartazes sobre o protesto divulgados no Facebook.
Imigrantes, ativistas e comerciantes do estado de Wisconsin protagonizaram na última segunda-feira, 13, um "Dia Sem Latinos, Imigrantes e Refugiados", em repúdio à política migratória do presidente Donald Trump e à conivência das autoridades locais.
Os organizadores informaram que milhares de ativistas vieram de ônibus de diversos lugares de todo o estado para caminhar mais de três quilômetros pelo centro da cidade até o edifício do tribunal de Milwaukee.