Os advogados de Nikolas Cruz, que atirou e matou 17 pessoas na Marjory Stoneman Douglas High School há quase um ano, estão tentando descobrir evidências para sua defesa no relatório feito pela comissão estadual que investigou o massacre na escola no ano passado.
Em nova audiência nesta terça-feira, 15, a comissão fez dezenas de entrevistas e coletou várias evidências antes de divulgar seu relatório de 446 páginas no início deste mês.
A advogada da Cruz, Melisa McNeill, disse na audiência que a defesa precisa ter acesso a esse material para montar seu processo.Os promotores disseram que entregariam cerca de 180 declarações de testemunhas aos advogados da Cruz até 29 de janeiro.
Irmão de Nikolas Cruz é preso por entrar no campus da Stoneman Douglas
Além das acusações sobre o massacre, Cruz também responde por agressão a um agente penitenciário em novembro na cadeia do condado de Broward. O juiz também ouvirá uma moção de defesa sobre o manuseio de registros pessoais de Cruz por uma comissão estadual que investigou o tiroteio que aconteceu no dia 14 de fevereiro do ano passado na Marjory Stoneman Douglas High School em Parkland.Nikolas Cruz é formalmente acusado pelo assassinato de 17 pessoas
Os promotores dizem que outra audiência programada para a quarta-feira incluirá uma tentativa da defesa para evitar mais contato entre Cruz e o oficial de correções agredido pelo jovem. Cruz enfrenta uma série de acusações criminais e pode enfrentar a pena de morte se for condenado por matar 17 pessoas e ferir 17 outras pessoas no tiroteio na escola Parkland.