
Forte esquema de segurança marca posse de Bolsonaro como presidente da República
O jornalista David Biller noticiou o fato na agência de notícias americana Bloomberg. "Nossa história sobre um legislador abertamente gay que diz que está deixando o Congresso e o Brasil". Políticos brasileiros também falaram sobre a decisão do deputado. Nesta sexta, 25, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se manifestou sobre a saída de Wyllys: “quem ameaça parlamentar está cometendo um crime contra a democracia. Uma das coisas mais importante é você ter sua opinião e ter liberdade para expressar sua opinião”, disse. Políticos brasileiros O presidente da Câmara, Rodrigo Maia divulgou nota na qual afirmou que ninguém pode ameaçar um deputado e sentir-se impune: "Lamento a decisão tomada pelo deputado Jean Wyllys. Como presidente da Casa, e seu colega na Câmara, mesmo estando em posições divergentes no campo das ideias, reconheço a importância do seu mandato. Nenhum parlamentar pode se sentir ameaçado, ninguém pode ameaçar um deputado federal e sentir-se impune", afirmou Rodrigo Maia na nota. A relatora da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Antonia Urrejola, disse em entrevista à BBC que a decisão de Wyllys "é muito lamentável. Não é possível que, em um estado democrático, autoridades eleitas não tenham as condições básicas para exercer suas funções. Me parece que a situação de Jean é exatamente uma destas situações em que o Estado não foi capaz de blindá-lo com a proteção requerida", afirmou. Com informações do G1 e Reuters. Jean Wyllys de Matos Santos é jornalista, professor universitário e político brasileiro, eleito pela primeira vez em 2010 para um mandato de deputado federal pelo Partido Socialismo e Liberdade do Rio de Janeiro. Ele estaria assumindo seu terceiro mandato como deputado federal. Com a renúncia de Wyllys, assume o seu suplente, o deputado federal David Miranda, pelo Psol-RJ. Leia aindaExclusiva:Eduardo Bolsonaro fala sobre aproximação com os EUA