
Greve pelo clima
A greve global pelo clima – que ocorreu na sexta, 20, em 150 países, incluindo o Brasil –, levou milhares de manifestantes às ruas. Eles exigem medidas concretas para frear as emissões de gases causadores do efeito estufa e combater o aquecimento global, informa a organização dos atos.Cúpula da Juventude pelo Clima
Neste sábado, está sendo realizada a Cúpula da Juventude pelo Clima, com a participação de jovens ativistas e empreendedores. No domingo, 22, um encontro de nove coalizões pelo clima apresentará os avanços recentes de seus esforços, que terão seus detalhes revelados no dia seguinte. Já na segunda-feira, 23, será o evento principal: a plenária da Cúpula sobre a Ação Climática que contará com a presença de chefes de estado, representantes de governos e a apresentação de planos nacionais para a defesa do clima. Brasil, Estados Unidos e Austrália não discursarão no evento. Já China, Índia, França, Alemanha e Reino Unido devem ter seu momento de fala durante a cúpula. A vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, disse na quinta-feira (19) que a organização escolheu apenas os países com propostas mais ambiciosas e que tenham apresentado avanços na redução dos efeitos das mudanças climáticas, mais de 100 países se inscreveram para falar durante a cúpula mas apenas 60 foram selecionados. Consenso entre especialistas, o ano de 2020 é visto como crucial no combate ao aquecimento; para alguns, ele é a data limite para tomaa redução de emissões de dióxido de carbono – e para que meta a de aumento de 1,5ºC em temperatura global seja mantida. Na quarta-feira (18), o secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou que estamos "perdendo a batalha contra a mudança climática". Em coletiva de imprensa, ele disse esperar "o anúncio e a apresentação de vários planos significativos para reduzir as emissões na próxima década e alcançar a neutralidade de carbono até 2050." Guterres pediu o fim da construção das usinas de carvão a partir de 2020 em todo o mundo, além da anulação gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis e uma mudança rápida para fontes de energias renováveis, como solar, eólica e geotérmica. Com informações do G1 e Reuters. Assista ao vivo a Cúpula diretamente da sede da ONU em NY: