Cruzeiro e Botafogo ficam no empate
Cruzeiro e Botafogo empataram nesta quarta-feira por 2 a 2, no Mineirão, em partida remarcada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Além de estar atuando em casa, o empate foi lamentado pela equipe celeste, que no jogo anulado - um dos 11 apitados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho, que confessou a manipulação de resultados -, havia goleado o alvinegro carioca por 4 a 1, no dia 10 de agosto, pela 19ª rodada do Brasileirão. O Cruzeiro soma agora 42 pontos, em nono lugar. Já o Botafogo, permanece na 13ª colocação, com 40 pontos.
O técnico do time mineiro, Paulo César Gusmão, ganhou um problema de última hora. Minutos antes da partida, o armador Kelly, artilheiro do time na competição, com 13 gols, foi vetado pelo departamento médico devido a uma indisposição intestinal. Na vaga entrou Francismar.
O Cruzeiro dominava a partida no primeiro tempo, mas foi a equipe visitante que abriu o marcador. Aos 25 minutos, após um cruzamento da esquerda, o zagueiro Emerson escorou de cabeça, a defesa celeste falhou e o meia Zé Roberto fez 1 a 0.
A desvantagem, porém, não desanimou o time da casa, que insistiu e chegou ao empate, sete minutos depois. O armador Adriano aproveitou uma rebatida na área e tocou entre as pernas do goleiro Max: 1 a 1. Os jogadores do Botafogo reclamaram de irregularidade no gol.
Na etapa final, o Cruzeiro virou o placar, aos 11 minutos. O atacante Diego recebeu um lançamento de Wágner e chutou no canto esquerdo.
Mas o time carioca adotou uma postura mais ousada e a resposta veio aos 25 minutos. O lateral-direito Rafael Marques chutou sem ângulo, a bola desviou em Argel e entrou. Após o empate e mais ofensivo, o Botafogo se animou e esteve perto do gol da vitória.
"Começamos meio desligados, mas no segundo tempo poderíamos até ter saído com uma vitória. Mas como a gente perdeu a outra partida o resultado acabou sendo importante", observou o meio-campista Bill. "O Cruzeiro escapou bem nesse jogo de hoje", avaliou o técnico botafoguense Celso Roth.
Questionado se o Cruzeiro havia sido injustiçado pela decisão do STJD de remarcar a partida, PC Gusmão disse que a pergunta deveria ser feita ao presidente do tribunal, Luiz Zveiter.