
Milhões de pessoas em circulação na Flórida
A preocupação das autoridades é porque o Aeroporto Internacional de Miami é um dos mais movimentados do país. Em 2019, mais de 20 milhões de passageiros internacionais passaram pelo aeroporto. Além disso, uma inundação de turistas, nacionais e internacionais, é esperada esta semana para o Super Bowl. "Os próximos dias e semanas provavelmente trarão mais casos, incluindo a possibilidade de disseminação de pessoa para pessoa", afirmou Robert Redfield, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em entrevista coletiva em Washington DC. "Nosso objetivo é para conter este vírus e impedir a propagação sustentada do vírus em nosso país".
Estação de quarentena
Em Miami, a estação de quarentena é composta por pessoal que avalia a saúde dos viajantes que chegam de avião e que parecem doentes, como parte de um programa abrangente para limitar a propagação de doenças contagiosas nos EUA. Os indivíduos doentes podem ser transferidos para salas de isolamento nas instalações de quarentena ou a agência pode enviá-los para atendimento em hospitais.Cinco casos no país
Até o momento, cinco indivíduos foram confirmados com coronavírus nos EUA, todos que haviam viajado recentemente para Wuhan, onde o vírus se originou e mais de 100 pessoas morreram e mais de 4.500 apresentam sintomas. Nenhum desses casos está na Flórida. O caso confirmado mais próximo é em Illinois. As autoridades de saúde disseram que trabalharam rapidamente para desenvolver um teste de diagnóstico a ser aplicado em casos suspeitos nos aeroportos. Mais de 100 pessoas foram testadas e aguardam resultados nos EUA, incluindo um estudante da China com sintomas de gripe que participou de uma Conferência das Nações Unidas em Yale com 1.400 estudantes do ensino médio no fim de semana, incluindo muitos do sul da Flórida. Até o momento, o número de mortos pelo coronavírus subiu para 106 na China e há mais de 4.500 pessoas infectadas, o que levou vários países como Estados Unidos, França e Japão a se mobilizarem para retirar seus cidadãos de Wuhan, região que é o epicentro da epidemia.