Corinthians promete sufocar o Pumas

Por Gazeta Admininstrator

“De agora em diante quem escala o Corinthians é o Lotufo (Renato Lotufo, fisiologista do clube). Mas se disser que todos os jogadores estão em condições, vamos com força máxima”, afirmou o técnico Antônio Lopes, sobre o duelo desta quarta-feira, às 21h50, diante do Pumas, no Pacaembu, pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana. Ao contrário de seu antecessor, Márcio Bittencourt, o atual treinador não pensa em poupar titulares visando ao Brasileiro. “Quem não jogar é porque foi vetado pelos médicos.”

Antônio Lopes adianta, entretanto, que armará a equipe de acordo com os adversários. Avaliando a fita do duelo do Pumas contra o The Strongest chegou à conclusão de que o rival atua com nove marcadores, explorando apenas os contra-ataques.

Assim, escalará um time bastante ofensivo, em busca da vitória que dá a tranqüilidade de poder empatar no México. Sem Bruno Octávio, machucado, e Nilmar, não inscrito na competição, deve usar Rosinei, Roger, Dinelson, Carlos Alberto e Tevez (ou Bobô), do meio para frente, com apenas Marcelo Mattos como volante.

“Não vou ficar pressionando meus jogadores para abrir vantagem de gols, só que não abro mão da vitória”, disse Antônio Lopes. “E, se possível, sem sofrer gols.”

Carlos Alberto comemora o fato de o time atuar bastante ofensivo. Buscando convencer o treinador de que tem condições de recuperar vaga de titular, ele agradece a oportunidade. E, mesmo sendo meia de origem, não se importa em atuar no ataque. “Já estou acostumado a jogar na posição, não terei problemas. A questão é se adaptar um pouco mais”, afirmou. “Jogar no ataque até é um ponto a favor que tenho. O mais importante, porém, será o Corinthians vencer.”

Mesmo sendo reserva, Carlos Alberto acha que o time tem de jogar com força máxima sempre, mesmo com intervalos de menos de dois dias, como fará contra Paraná, no sábado, no Pacaembu, e São Paulo, segunda-feira, no Morumbi. “O grupo está se cuidando bastante, agüenta. Não podemos reclamar, outros terão maratonas. Isso não vai matar ninguém.”