
Exército dos EUA dispensa silenciosamente imigrantes no caminho para a cidadania
O almirante revelou que o primeiro oficial brasileiro a ocupar esse posto ficará subordinado à cadeia de comando dos militares dos EUA. O Comando do Sul das Forças Armadas dos EUA (SOUTHCOM) integra tropas do Exército, da Força Aérea, da Marinha e da guarda costeira dos Estados Unidos e tem como tarefa defender a política de segurança dos EUA na América Central, América do Sul e o Caribe. Depois de relatar o Brasil como primeiro signatário da América Latina do acordo para uso pacífico do espaço ("Space Situational Awareness Agreement"), a Colômbia como primeiro parceiro latino-americano na Otan e o Chile como parte do maior exército de guerra marítima do mundo ("Rim of the Pacific"), o comandante informou ainda que "até o fim do ano o Brasil enviará um general para servir como vice-comandante de interoperabilidade do Comando Sul". No documento de 20 páginas entregue aos senadores, o almirante detalha a estratégia dos militares dos EUA para a América Latina, apontando países aliados e inimigos a serem combatidos. Entre os aliados, Faller destaca Colômbia, Brasil e Chile como parceiros para uma estratégia de segurança regional e global. "O Brasil se unirá ao SPMAGTF (Special Purpose Marine Air-Ground Task Force) este ano, além de liderar nosso exercício naval multinacional UNITAS AMPHIB", anuncia.Oficial brasileiro integra equipe do Exército Sul dos EUA
Inimigos Rússia, China, Irã, Venezuela, Cuba e Nicarágua são tidas como ameaças aos interesses dos Estados Unidos na região. Esses países, diz o documento, e "um sistema de ameaças inter-relacionadas desafiam a segurança de nossos parceiros e da região". E acrescenta: "Enfrentar esses desafios requer esforços de todo o governo (dos EUA), liderados por nações parceiras em um ritmo que possam sustentar, para fortalecer as instituições democráticas e expandir as oportunidades econômicas. Muitas vezes, melhorar a segurança é o primeiro passo". Rússia e China, afirma ainda o relatório apresentado aos senadores norte-americanos, "estão expandindo sua influência no Hemisfério Ocidental, muitas vezes à custa dos interesses dos EUA". O documento cita ações apoiadas por estes países na Venezuela, Nicarágua e Cuba que "a segurança e a prosperidade hemisférica". "As ações desses três estados, por sua vez, prejudicam a estabilidade e o progresso democrático em toda a região. Como principal patrocinador estatal do terrorismo no mundo, as atividades do Irã na região também são preocupantes". Sem entrar em maiores detalhes, Craig Faller menciona uma recente ação de autoridades brasileiras que teriam prendido um membro importante do grupo libanês Hezbolah na fronteira Sul do Brasil. Ainda segundo o chefe do Comando Sul, a "Rússia continua a usar a América Latina e o Caribe para espalhar desinformação, coletar informações sobre os Estados Unidos e projetar poder". O envio de dois bombardeiros com capacidade nuclear pela Rússia para a Venezuela, cita, "foi planejado como uma demonstração de apoio ao regime de Maduro e como uma demonstração de força aos Estados Unidos". Com informações do U.S. Southern Command e Valor Econômico.