Soccer: Mundial Feminino sem Brasil e EUA na fase final

Por Por GEORGE FERNANDES

Com a saída precoce do Brasil - aliminado ainda na fase de grupos - e a surpreendente eliminação dos Estados Unidos nas oitavas de final para a Suécia, a Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino entra na fase quartas de final nesta quinta-feira (10/08) com o duelo europeu entre Espanha e Holanda, no estádio Wellington Regional, na Nova Zelândia.

Mais um jogo nesta sexta-feira (11/08) dá sequência ao Mundial que está sendo disputado também na Austrália: Japão x Suécia, no Eden Park, Nova Zelândia. O sábado foi reservado para os dois últimos confrontos das quartas de final em território australiano: Austrália x França, no Brisbane Park, e Inglaterra x Colômbia, no Olímpico de Sydney.

Estados Unidos decepciona

Em um jogo emocionante que teve o resultado confirmado com auxílio da tecnologia, a Suécia eliminou os Estados Unidos nas oitavas de final da Copa do Mundo de futebol feminino no domingo (6/08) no estádio Melbourne Rectangular, na Austrália.

Com isso, as norte-americanas viram chegar ao fim o sonho de alcançar o pentacampeonato no Mundial disputado na Oceania. O triunfo das suecas foi garantido em um triunfo de 5 a 4 nas penalidades máximas após um empate sem gols nos 90 minutos regulamentares e nos 30 minutos da prorrogação.

Brasil perde para ele mesmo

O jogo lento, sem inspiração e irreconhecível da Seleção Brasileira na noite - manhã no Brasil - da quarta-feira (2/08), em Melbourne (Austrália) acabou com o sonho da primeira estrela. O empate sem gols com a Jamaica tirou o Brasil do Mundial da Austrália e Nova Zelândia.

Com quatro pontos, o Brasil terminou em terceiro no grupo F, atrás da própria Jamaica (cinco pontos) e da França (sete pontos). As brasileiras deram adeus à Copa sem passar da fase de grupos, algo que não acontecia desde 1995. "Falhamos na velocidade do jogo e também em perceber que quando se encara uma defesa tão compacta há que se usar toda a largura do campo. A forma como tentamos contornar isso simplesmente não funcionou", analisou a sueca Pia Sundhage, técnica da Seleção Brasileira, que deve seguir no comando até as Olimpíadas de Paris, ano que vem.