A economia da Argentina está passando por mudanças significativas sob o governo de Javier Milei, enquanto o Brasil enfrenta desafios para manter o crescimento de emprego e renda. Recentemente, an Argentina implementou cortes de impostos e eliminou mais de 10 mil cargos de "funcionários fantasmas", gerando uma economia interna substancial. Essas medidas têm contribuído para uma recuperação lenta, mas progressiva, em setores como exportação agrícola e indústria.
Apesar de uma contração esperada de 2,8% no PIB em 2024, a Argentina está demonstrando esforços para reformular sua base econômica. Os cortes de impostos sobre exportações visam incentivar a competitividade, especialmente no setor agrícola, responsável por uma grande fatia das receitas do país. Além disso, a demissão de "funcionários fantasmas" não apenas reduziu gastos governamentais, mas também reforçou a confiança de investidores em políticas de austeridade mais rígidas. Esses esforços têm ajudado a gerar um superávit fiscal e fortalecer as reservas cambiais, criando uma base mais sólida para o crescimento futuro. No entanto, o impacto social das medidas é considerável, com a pobreza ainda afetando mais de 40% da população, de acordo com fontes da Exame e Money Times.
O mercado de trabalho argentino também começa a mostrar sinais de recuperação. Dados preliminares indicam aumento na contratação em indústrias estratégicas, como a automotiva e a têxtil.
Cenário do Brasil
Por outro lado, o Brasil tem enfrentado dificuldades para manter a expansão do mercado de trabalho. Setores-chave, como a indústria e os serviços, registraram perdas significativas de empregos nos últimos meses, refletindo a necessidade de políticas mais incisivas para estimular o crescimento. Embora o desemprego tenha registrado quedas em trimestres anteriores, a desaceleração recente aponta para fragilidades estruturais, como a baixa produtividade e a dependência de setores específicos, como exportações agrícolas.
Ambas as economias, em contextos diferentes, oferecem reflexões sobre como políticas públicas podem influenciar o curso do desenvolvimento em mercados emergentes.
O contraste entre as economias do Brasil e da Argentina, especialmente em 2024, revela trajetórias distintas em resposta a desafios econômicos regionais e globais. A Argentina, sob o governo de Javier Milei, vem implementando reformas fiscais rigorosas, como cortes de impostos e a eliminação de cargos públicos redundantes, com o objetivo de reduzir a dívida e estabilizar suas finanças.
Por outro lado, o Brasil enfrenta uma recuperação mais lenta. Apesar de uma redução na taxa de desemprego nos últimos anos, a economia brasileira ainda luta com a desaceleração do crescimento da renda, impactada por altas taxas de juros e inflação persistente. A perda de empregos em setores-chave, como a indústria e os serviços, demonstra fragilidade nas políticas econômicas, que carecem de reformas estruturais profundas para melhorar a competitividade e a produtividade do país. O Brasil se encontra em uma posição em que é crucial adotar políticas de estímulo à economia e ao emprego, visando estimular o consumo e garantir uma recuperação sustentada.
Em ambos os casos, o contexto político e fiscal tem grande influência sobre as perspectivas futuras. A Argentina, com suas reformas radicais e austeridade, parece estar no caminho para estabilizar sua economia, mas enfrenta um cenário social delicado. Já o Brasil precisa avançar nas reformas econômicas e fiscais para não perder o ritmo de crescimento e garantir um futuro mais competitivo, capaz de atender às demandas internas e externas. Ambos os países demonstram que, mesmo em cenários desafiadores, as escolhas políticas e fiscais são determinantes para a construção de uma economia mais resiliente e próspera.