Que os valores pagos por hora aos imigrantes são baixos não é nenhuma novidade. Ocorre que muitos brasileiros já estão sentindo a pressão dos recém chegados de todo o mundo que enfrentam risco de vida na travessia do Rio Grande, no Texas.
O volume já é superior a dois milhões de pessoas, segundo dados do Border Report Immigration Encounters, entre 2021 e 2022, e a travessia não cessa.
Esse número, , estimativa do Border Patrol, tende a dobrar até o final do ano de 2022.
Além da preocupação com as drogas, e pessoas sem abrigo, bem como possíveis doentes entre os
imigrantes, estima-se que essa massa de trabalhadores tende a entrar no mercado informal, reduzindo o ganho dos imigrantes já legalizados.
Esse trabalho informal não recolhe impostos e essa população que chega vai precisar de auxilio, seja do setor público ou privado.
A Florida aparentemente não está sofrendo com essa situação. Tal fenômeno ocorre na fronteira dos EUA com o México fica há 20 horas dirigindo, ou seja, para quem chega sem recursos ainda é muito longe.
No Texas já se percebe a diminuição do valor pago por hora aos informais de até cinco dólares . Dados abaixo de 2019 indicavam que a mão de obra imigrante já era responsável por 23% dos postos de trabalho. Em números atuais, estudo ainda não terminado, mais no que tudo indica por ultrapassar 30%
da força de trabalho não qualificada.
A comunidade brasileira na Flórida já observa com preocupação esse movimento imigratório, tendo em vista que os custos de moradia, energia e taxas de juros para aquisição de imóveis aumentou em alguns casos mais de 20%, sendo que o valor pago por hora não teve reajuste semelhante.
Se a renda do brasileiro na Florida seguir essa pressão de baixa, pode atrapalhar o poder de compra e padrão de vida dos já estabelecidos a mais tempo no país.