Brasileira morre ao levar droga no estômago para Portugal
A família, que mora em Florianópolis, conseguiu falar com a jovem só na quarta-feira, 26. Ela teriaviajado com a intenção de fazer um curso de italiano, segundo a família. Ela é aeromoça e queria se tornar piloto de avião, diz a mãe. O Ministério de Relações Exteriores informou que está a par da situação e que o consulado brasileiro está dando todo o apoio necessário à família. O advogado João Francisco Neto, que está ajudando a família no caso, disse que são levantadas provas sobre o envolvimento de uma terceira pessoa no tráfico de drogas. Ele afirma que a jovem foi vítima da situação. Segundo o advogado, Amanda tem “uma família muito sólida” e nenhuma relação de uso ou comercialização de drogas. A DPPD-SC confirmou que Amanda não tem boletins de ocorrência registrados no Brasil. A famíliachegou a comunicar o desaparecimento de Amanda no último sábado, 22. Na mesma data, conforme a Polícia Civil, a jovem foi presa. Ela deve responder por tráfico internacional de drogas, com pena de dois a seis anos. De acordo com a delegacia, uma advogada do consulado do Brasil na Itália está em contato com a família de Amanda. Segundo a DPPD-SC, tanto a polícia italiana quanto a brasileira estão envolvidas no caso, mas as investigações estão em sigilo. Ainda conforme a Polícia Civil, somente em 2017 duas mulheres e um homem de Santa Catarina foram presos na mesma situação em aeroportos internacionais, aliciados pelo tráfico de drogas. Com informações do G1 e Reuters. Leia tambémPresa injustamente na Itália, brasileira sofre de depressão e ataque de pânico