Uma nova espécie da família da salamandra descoberta nas águas da Flórida está intrigando os cientistas. A criatura é tão longa quanto uma cobra, tem manchas como um leopardo, tem dois braços pequenos com brânquias saindo do corpo e vive nos pântanos da Flórida.
A nova criatura foi descoberta pelos cientistas em pântanos da Flórida e anunciada nesta semana. Dizem que é um tipo de salamandra sem pernas chamada sirene - e essa nova espécie está sendo oficialmente chamada Siren reticulata ou a Sirene Reticulada. Outros se referiram a ela como uma enguia leopardo, mesmo que não seja realmente uma enguia.
Os cientistas dizem que a Sirene Reticulada está entre as maiores espécies descobertas nos Estados Unidos no último século.
"Neste estudo, usamos evidências morfológicas e genéticas para descrever uma espécie anteriormente não reconhecida do sul do Alabama e da Flórida," os cientistas escreveram em seu artigo publicado na revista Plos.
E explicam sobre a nomenclatura dada. “Nós nomeamos esta espécie como a Sirene Reticulada, Siren reticulata. Estudos futuros permitirão saber informações filogenéticas mais precisas sobre S. reticulata e quase certamente revelarão espécies não descritas adicionais dentro da família. ”
Alerta de transmissão de raiva animal é estendido até janeiro em Miami-Dade
"S. reticulata tem uma forma alongada de corpo em forma de enguia, dois membros anteriores, sem pálpebras, uma linha lateral, fímbrias branquiais externas aumentadas associadas a fendas branquiais e um bico excitado no lugar dos dentes pré-maxilares típicos de outras salamandras ”, descreveram os cientistas. Mesmo só vindo a público agora, histórias sobre esse estranho ser do pântano foram contadas pela Flórida e Alabama por anos. "Foi basicamente uma história de uma besta mítica", disse David A. Steen, que trabalha no Georgia Sea Turtle Center. A forma da criatura é que intriga os cientistas. “O que imediatamente salta sobre a sirene reticulada que a torna tão diferente das espécies atualmente reconhecidas é seu padrão escuro e reticulado", disse Steen à National Geographic. "Também parece que elas têm uma cabeça desproporcionalmente menor, em comparação com outras sirenes".Departamento de Saúde alerta para casos de raiva animal no sul da Flórida
O primeiro espécime da recém-descoberta Sirene Reticulada foi capturado em 2009, enquanto um dos cientistas estava aprisionando tartarugas na Base Aérea de Eglin, a cerca de cinco quilômetros a sudoeste de Valparaíso, no condado de Okaloosa, no oeste da Flórida. Apesar dos esforços para tentar encontrar mais espécimes, somente após cinco anos houve outra descoberta. “Em 8 de junho de 2014, mais três espécimes foram coletados em um pântano de água doce adjacente ao Lago Jackson em Walton County, Flórida.” A Sirene Reticulada foi tão difícil de encontrar porque passa toda a sua vida abaixo da superfície da água, explicaram os cientistas. A espécie só foi confirmada em três locais até agora – no Eglin AFB no Condado de Okaloosa, na Flórida, e no Lago Jackson e no Rio Fish, perto do Condado de Baldwin, Alabama. Com informações do Sun Sentinel.