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Mas Marina não esperou. Provalmente pela mudança na pressão atmosférica, ela começou a dar sinais de quere nascer na madrugada de sábado para domingo. “Eu vi o tampão saindo e comecei a sentir umas dores. Daí foi piorando e na tarde de domingo, às 4h30, as contrações ficaram mais próximas”, revela Carol. “Todo mundo ficou tenso. Tinha umas 25 pessoas na casa, sem energia, mas todos preocupados e tentando ajudar”, lembra o pai Edio. A turma já se preparava para o pior: fazer o parto no escuro, ao modo natural. “A minha minha mãe tinha separado umas luvas e o fio dental para cortar o cordão umbilical, porque os paramédicos haviam dito que não conseguiriam se deslocar até lá já que os ventos estavam muito fortes”, lembra Edio. Logo apos 4 pm os paramédicos foram acionados. Não poderiam se deslocar e avisaram para esperar um pouco. Durante a espera mantiveram contato para ver qual o processo do nascimento. Eles só conseguiram chegar depois das 5h30, quando os ventos reduziram um pouco. Primeiro fizeram um atendimento no segundo andar do townhome, depois desceram com Carol até o carro, ja que lá havia mais equipamentos médicos caso o parto ocorresse, segundo relata o pai. Nesse momento, as contrações já estavam ocorrendo de minuto em minuto. Por volta das 6pm, já mais seguros, os socorristas seguiram para o hospital de West Boca. Mas o trajeto da casa até o hospital demorou 1 hora; trajeto normalmente cumprido em 10 minutos. O carro teve que passar pos vários obstáculos. “Já tinha muitas árvores caídas no chão. Teve uma hora que o carro passou pela calçada. Eles saíram do carro, tentaram remover árvores que bloqueavam a rua; uma delas não deu para remover e eles passaram por cima mesmo”, lembra da aventura o brasileiro. “Eu só lembro que uma hora o socorrista falou: segura que vamos ter que passar em cima de uma árvore”, lembra Carol. Pouco depois, após os solavancos, estavam no hospital, onde a pequena nasceu saudável e tranquila, com 49 centímetro, 6lb e 8oz já carregando muita história na bagagem.. “Foi muito emocionate quando chegamos ao hospital. Até choramos. Eu nunca vou esquecer que tive a chance de cortar o cordão umbilical dela”, lembra Edio, ainda se emocionando com a imagem. Na terça-feira o casal já tinha voltado para seu apartamento, em Deerfield Beach, com o bebê. Todos passam bem.