Milhares de imigrantes hondurenhos e de outros países que viajam pelo México se reuniram na capital, Cidade do México, na terça-feira, 6, depois de uma viagem de 1.600 quilômetros que iniciou há quase um mês.
Autoridades estimam que 4.500 migrantes estiveram acampados em um estádio esportivo da Cidade do México, sujos e exaustos depois de uma jornada pelo estado de Veracruz, atingido pela violência nesta semana.
Enquanto a maioria da caravana ainda planeja chegar aos Estados Unidos, vários membros da multidão disseram à Reuters que agora estão considerando destinos alternativos como permanecer no México ou partirem para o Canadá.
Trump ordenou a chegada de 7.000 soldados à fronteira, enquanto um comercial aprovado por sua campanha, que ligava a caravana ao crime, foi veiculada pelas redes norte-americanas na segunda-feira.
Apesar das tentativas de quatro governos - Honduras, Guatemala, México e Estados Unidos - de separá-los, cerca de 4.500 migrantes chegaram ao estádio na manhã de terça-feira, 6.
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Segundo o ombudsman de direitos humanos da Cidade do México, cerca de 6.500 deixaram a caravana e voltaram para Honduras, de acordo com o presidente hondurenho, Juan Orlando Hernandez. Desde que partiu de uma das cidades mais violentas do mundo, San Pedro Sula, Honduras, em 13 de outubro, a caravana encontrou resistência policial intermitente na fronteira hondurenha com a Guatemala, em uma ponte que liga a Guatemala ao México e no cruzamento ponto entre os estados mexicanos do sul de Chiapas e Oaxaca. Alguns ex-membros da caravana disseram que foram deportados de volta para Honduras depois de se fragmentarem em grupos menores no sul do México. Embora ainda restem pelo menos 1 mil km de estrada até a fronteira norte, vários garantem não ter medo de Trump e confiam em que os americanos os apoiarão. Com informações da Reuters.Caravana de imigrantes da América Central chega à fronteira México-EUA para pedir asilo
