Capixaba lança CD com músicas de bossa nova em Danbury
(do Comunidade News)
O cantor Arildo acaba de lançar, em Connecticut, seu primeiro CD, intitulado Indigo. São oito canções que, segundo ele, resgatam o ritmo da Bossa Nova e retratam um pouco de sua vida de imigrante.
Natural de Serra, Espírito Santo, ele está há 17 anos nos Estados Unidos onde reside na cidade de Danbury-CT, e já trabalhou em várias áreas. Atuamente vive exclusivamente da música.
Arildo informa que o Cd é uma produção independente e que aguardava o momento certo para comercializá-lo.
O capixaba explica que todas as músicas são de sua autoria e destaca a canção da faixa seis do Cd intitulada Posso.
“Ela foi feita para retratar o sentimento do imigrante que pode ter uma condição de vida melhor nos Estados Unidos, mas tem que pagar o preço ficando longe dos parentes”, acrescenta Arildo, que cita o refrão da música: “Posso sonhar o que eu nunca pude, posso tocar o que eu nunca pude, posso comprar o que eu nunca pude, posso pagar o que eu nunca pude...mas não posso amar o que um dia eu pude”. Ele destaca que o Cd foi gravado em Danbury e masterizado no Stúdio Big Wave em New York: “Sempre preferi o estilo de música que defino como boa que é o MPB, Bossa Nova, Rapp e instrumental por isso batalhei todos esses anos para mostrar um trabalho de qualidade”.
Ele canta em português e afirma: “quando o público gosta da melodia não importa em que idioma a música esteja, ela será apreciada”.
Ele conta que os atentados terroristas em Nova Iorque lhe trouxeram uma inspiração sui-generis, por isso decidiu criar a faixa September 11.
Arildo informa que o título do Cd tem um significado especial pois leva o nome de sua filha, que hoje está com 8 anos.
“Decidí colocar o nome da minha filha de Indigo depois que escutei o Cd de Djavan que tem uma música com este título.
O indigo também é um tipo de cor de anil que decidi imprimir na capa do CD”.
Tocando sozinho, acompanhado a-penas de seu violão, Arildo comanda um show com músicas ecléticas, mas revelou que prefere tocar os estilos tidos como músicas de elite, devido a educação do público, pela apreciação e pelo dinheiro.
“Música para mim é coisa séria por isso digo que ninguém me compra, porque não toco em lugar que não me sinto bem”.
“Este Cd agradará quem gosta de Bossa Nova e quem comprar estará incentivando os músicos brasileiros a divulgar sua arte”, avisa.