
Suspeitos de canibalismo confessam mais seis mortes
Os três já haviam sido condenados pelo mesmo crime contra uma jovem em Olinda, no Grande Recife. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), as penas desse julgamento serão somadas ao tempo de prisão estabelecido anteriormente. O segundo julgamento chegou a ser adiado devido a ausência de um dos defensores. A sessão começou na sexta-feira, 14, quando os réus foram ouvidos em plenário, e foi retomada no sábado, com o debate entre acusação e defesa.
Cresce número de possíveis vítimas de canibalismo
Ritual
O caso ganhou repercussão em 2012, quando a polícia descobriu que o trio fatiava a carne dos corpos das vítimas, guardava na geladeira e não só consumia como utilizava para rechear coxinhas e salgadinhos que vendia em Garanhuns. Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel, que visa a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão da carne faria parte do processo de purificação. A vítima que morava em Olinda, Jéssica Pereira, era moradora de rua, tinha 17 anos e uma filha de um ano. Ela aceitou viver com os acusados, que planejavam matar a mãe e ficar com a menina. A criança, inclusive, também teria comido da carne da mãe. Em Garanhuns, foram mortas Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, respectivamente, em fevereiro e março de 2012. No momento da prisão, a polícia também descobriu um livro escrito por Silveira intitulado "Revelations of a Schizophrenic" (Revelações de um esquizofrênico), no qual ele alegou ter ouvido vozes e estava apaixonado por matar mulheres. Com informações da BBC e G1.