A Califórnia está prestes a se tornar o primeiro estado dos EUA a pagar por assistência médica a uma parte de imigrantes que estão no país ilegalmente. No caso, pela medida, adultos entre 19 e 25 anos passariam a ter acesso ao Medi-Cal, o programa de seguro de baixa renda do estado, e receberiam ajuda financeira do estado.
Os legisladores democratas concordaram no último domingo, 9, em incluir jovens de baixa renda a partir do próximo ano no programa do governo que financia tratamentos médicos e medicamentos a pessoas consideradas pobres ou incapacitadas para o trabalho.
O plano custaria US$ 98 milhões, tem como objetivo fornecer cobertura para cerca de 100 mil pessoas e faz parte do mais recente orçamento do Estado.
De acordo com a proposta, a cobertura de saúde sob o plano orçamentário seria fornecida somente àqueles que se qualificam sob a versão estadual do Medicaid - o programa federal de saúde de baixa renda que foi ampliado pelo presidente Obama.
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"A Califórnia acredita que a saúde é um direito fundamental", disse a senadora democrata de Los Angeles, Holly Mitchell, que liderou as negociações orçamentárias. Segundo o projeto, famílias de quatro pessoas que ganham até $150 mil ao ano poderão ter o direito de receber até $100 por mês para despesas médicas. Porém, os republicanos criticaram a iniciativa do orçamento alegando que não é justo para com os residentes legais americanos que pagam impostos, custear cuidados de saúde para aqueles que estão no país ilegalmente. A medida ainda precisa ser aprovada pela Câmara e Senado estaduais e assinada pelo governador democrata do estado. Os legisladores estaduais têm até 15 de junho para aprovar o orçamento de US $ 213 bilhões para o novo ano fiscal que começa em 1º de julho. Com informações da BBC News. Leia tambémEstados Unidos passam a solicitar redes sociais para emissão de visto
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