O presidente americano, George W. Bush, assinou nesta terça-feira o tratado do Cafta-DR, uma prioridade de seu governo que enfrentou grande resistência no Congresso americano.
Bush disse que o tratado representa mais do que um acordo comercial, afirmando que ele vai ajudar a fortalecer a democracia dos países envolvidos – Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e a República Dominicana –, além de garantir maior segurança para os americanos.
O projeto, que reduz barreiras comerciais entre as nações signatárias, é polêmico e enfrentou duras sessões no Congresso.
A Câmara dos Representantes aprovou o acordo na semana passada com uma margem de apenas dois votos pelo sim. No Senado, o Cafta foi aprovado um mês antes com de nove votos de vantagem.
O acordo enfrentou oposição principalmente dos setores têxtil e açucareiro americanos, que temem a competição de produtos mais baratos.
Os democratas também argumentavam que o tratado vai favorecer a exploração de trabalhadores na América Central.
A maioria dos congressistas do partido votou contra, mas 15 romperam com a orientação da liderança e votaram a favor.
Os defensores do Cafta dizem que o acordo vai abrir o mercado centro-americano para os Estados Unidos, que atualmente têm de pagar tarifas para vender para a região.