Britânico curado do ebola volta à África e coloca imunidade à prova
Segundo Pooley, há uma “emergência real” em Serra Leoa e está “muito feliz” em voltar a trabalhar no combate à doença. Ele reiniciou seus trabalhos de enfermagem em Freetown, capital leonesa, no dia 20.
Sua atitude levanta a questão da aparente imunidade de pacientes que conseguiram se recuperar do ebola: acredita-se que eles tenham desenvolvido anticorpos que podem protegê-los de contrair a doença novamente. Porém, não está claro se eles estão completamente livres do risco de contrair novamente a mesma variação de ebola, nem o quanto essa imunidade duraria.
Ainda assim, Pooley diz que seu trabalho é “muitíssimo mais seguro” do que era antes de ele ter contraído a doença. “Tenho imunidade, não sabemos ao certo até quando”. “As equipes (da África Ocidental) precisam de todo o apoio que pudermos dar. Quero voltar para lá e fazer tudo o que puder para prevenir o máximo de mortes desnecessárias”, declarou antes de voltar à Serra Leoa. Pooley se recuperou do ebola após ser tratado com a droga experimental ZMapp. Ele doou amostras de seu sangue para que cientistas busquem pistas sobre como produzir uma vacina ou cura para a doença, que já deixou mais de 4,5 mil mortos (a maioria delas na Guiné, Libéria e Serra Leoa). Fonte: BBC.