Made in Brazil - Show de Bola

Por César Augusto

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Não vi o jogo da  Seleção Brasileira contra a Argentina. Estava em um avião, voltando de Amarillo, Texas. Foi demais!

Não o jogo, a viagem. Claro que ganhar da Argentina,  com Messi em campo,  é legal.  Um amistoso, que não vale absolutamente nada, do outro lado do mundo, na poluída China, mas é legal.

Agora, pode apostar, a viagem, mesmo a trabalho,  foi bem melhor do que o jogo. Aposto! Antes de Amarillo, eu fui gravar uma reportagem para o Esporte Espetacular em Albuquerque, no Novo México. A série de TV “Breaking Bad” foi produzida lá.  Até aproveitei uma folguinha para passar na casa do Walter White.

Se você assistiu “Breaking Bad”,  sabe do que eu estou falando.  Se não assistiu,  tem que assistir.  É bom demais. Bom,  voltando ao esporte,  que é o assunto da coluna,  fui gravar o maior festival de balonismo do mundo.

É impressionante! Durante uma semana, o céu de Albuquerque é o mais colorido do planeta.  Pelo menos 550 balões participaram do festival. O que eu não sabia é que o Brasil tem tradição nesse esporte.  Construtores brasileiros são superconceituados. Muitos balões,  principalmente os “special shapes”, aqueles com formatos diferentes,  são “made in Brazil”. Fora isso,  15 pilotos brasileiros participaram do Albuquerque Balloon Fiesta. Ainda não sei quando a reportagem vai ao ar,  mas vale a pena assistir.

Depois,  em Amarillo, no Texas, entrevistei um ex-jogador de basquete que jogou no Brasil. O cara foi ídolo no Rio. Dessa reportagem eu não posso falar mais nada.  É surpresa e vai passar no Globo Esporte.

Se vocês assistirem, me digam se gostaram ou não. Podemos usar as redes sociais para isso, para bater papo sobre esporte. Pode ser pelo fb.com/cesaraugustob2 ou pelo Twitter,  onde sou o “b2cesar”. Ah, também não vi o jogo contra o Japão. Só vi os gols. Preciso voltar a gostar da Seleção.

Começa hoje: Uma novidade nessa coluna. A partir de hoje vou fazer uma avaliação, com critério totalmente subjetivo, de quem foi bem ou mal nos últimos dias. Bolão é o nota 10, que merece elogios. Bolacha é o que não comprometeu, e o Bolinha, quem merece uma vaia. Vamos aos primeiros.

BOLÃO: Diego Tardelli e Neymar O jogador do Atlético Mineiro foi convocado por Dunga e fez bonito. Dois gols contra a Argentina não é para qualquer um. Se eu fosse jogador e fizesse dois gols contra a Argentina, mesmo em um amistoso, anunciaria a aposentadoria assim que o jogo acabasse. Quanto ao Neymar, 4 gols em um jogo entre seleções não é para qualquer um. Mesmo que o adversário seja o Japão.

BOLACHA: Seleção Brasileira de Vôlei Feminino As meninas foram bem no mundial, mas não conseguiram chegar ao título inédito. Ganharam da Itália na decisão do terceiro lugar e ficaram com o bronze. Belo resultado, mas, infelizmente, não entraram para a história. Torço muito por esse time por causa do técnico José Roberto Guimarães, um dos caras mais competentes e “gente boa” que eu já cruzei no esporte.

BOLINHA: Cruzeiro Parece até sacanagem dar uma nota ruim para o líder do Campeonato Brasileiro e, na mesma coluna, dar nota 10 para um atacante do rival Atlético. O torcedor cruzeirense vai ficar bravo comigo, mas a verdade é que os últimos resultados foram muito ruins. Perder para o Corinthians em casa e levar 3 do Flamengo no Maracanã? O time ainda tem uma boa vantagem e não deve perder a liderança tão cedo, mas é bom ficar ligado.