
Flórida atrai ainda mais compradores de imóveis de outros estados
A Associação Nacional de Corretores aponta que compradores estrangeiros investiram US $ 22,9 bilhões em imóveis unifamiliares, sobrados e condomínios existentes na Flórida durante 2018, uma queda de 5% em relação ao nível do período anterior de 12 meses (US $ 24,2 bilhões). Já nos três condados citados do sul da Flórida, os compradores internacionais gastaram US $ 8,7 bilhões de dólares em propriedades residenciais em 2018, um aumento de 22,5% em comparação com os $ 7,1 bilhões em 2017, calcula o The Real Deal.Onde compradores estrangeiros mais investem?
A maioria dos compradores estrangeiros se manteve concentrada nas cinco áreas metropolitanas abaixo, conforme cita a Associação Nacional de Corretores: Miami-Fort Lauderdale-West Palm Beach (54%); Orlando-Kissimmee-Sanford (9%); Tampa-St. Petersburg-Clearwater (9%); North Point-Sarasota-Bradenton (5%); Cape Coral-Fort Myers (5%).Crise no Brasil aumenta a oferta de imóveis no sul da Flórida

Volta dos brasileiros
Agentes imobiliários comemoram a volta dos compradores brasileiros. Em Orlando, o corretor de imóveis Juliano Ciampaglia ressalta que os brasileiros não param de investir, mas mudaram a forma de pagamento devido a crise nos últimos anos. "Ao invés de pagarem à vista como faziam nos anos anteriores, muitos estão financiando", conta. Como objetivo da compra e tipo de imóvel, muitos brasileiros estão focando em compras de imóveis de 'short term rental', ou seja, imóveis para aluguel para temporada, as 'vacation homes', explica o corretor da Keller Williams Realty, em Lake Nona, Orlando. Entram nessa estatística a gaúcha Camila Machado e seu marido que, morando em Natal (RN), resolveram adquirir uma casa na região de Orlando no ano passado , como forma de investimento para aluguel de temporada e também para passeios de férias. "Financiamos uma casa em Kissimmee como investimento, e desde então está sendo alugada por temporada. Este ano vamos passar um mês lá de férias", diz satisfeita.
Preço de imóveis no Sul da Flórida sobe em ritmo mais lento desde 2012