A polícia do Rio de Janeiro prendeu no último sábado, 7, o engenheiro Mário Marcelo Santoro, suspeito de matar a namorada Cecília Haddad, na Austrália. O corpo da brasileira foi encontrado no Lane Cove River, em Sidney, no final de abril. A polícia do Rio foi acionada pela família dela e estava investigando o caso.
Cecilia tinha se mudado para a Austrália em 2007, trabalhando como gerente da cadeia de suprimentos para o centro de operações remotas integradas da BHP na Austrália Ocidental antes de se mudar para o estado de Nova Gales do Sul em 2016. Ela tinha aberto a própria empresa de consultoria pouco tempo antes da morte.
Santoro teve prisão decretada na última sexta-feira e foi preso na casa de um parente em Botafogo durante o jogo do Brasil x Bélgica pela Copa do Mundo. A operação foi realizada por policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira), coordenados pela delegada Elisa Borboni.
Na época, segundo informações publicadas pelo jornal The Australian, o carro de Haddad, um sedan Fiat 500 vermelho modelo 2013 com teto preto, foi encontrado estacionado na estação ferroviária de West Ryde no domingo, 29. No mesmo dia, alguns caiaquistas viram o corpo no rio Lane Cove e notificaram as autoridades.
Brasileira é encontrada morta em rio na Austrália
A polícia local começou a investigar um homem, no caso Mário Marcelo Santoro, que seria ex-namorado da brasileira e estava em Sydney no final de semana do crime, viajando logo depois para o Brasil.
Segundo o delegado Brenno Carnevale, autorizadas pela Justiça, equipes da Delegacia de Homicídios do Rio fizeram, na manhã de sexta, 6, buscas na casa de Mário e dos pais dele, na Avenida Atlântica, onde ele não foi encontrado. Os agentes também o procuraram em endereços de seus parentes na Zona Sul do Rio, mas sem sucesso.
A Polícia Civil do Rio teve conhecimento do caso no início de maio, através da família da vítima, que à DH que o corpo de Cecília tinha sido encontrado no rio Lane Cover, em abril, com sinais de morte por enforcamento.
A investigação da DHjá ouviu familiares de Cecília Müller Haddade providenciou análise pericial de alguns documentos que a família forneceu.
A Polícia Civil informou também que já solicitou, por meio da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) brasileira, a colaboração da Interpol australiana para investigar o caso.
Com informações do G1.