Brasileiro sobrevivente de tiroteio de Parkland fala sobre o ocorrido e faz campanha pelo controle de armas

Por Gazeta News

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Em entrevista exclusiva ao programa Gazeta Geral, da Radio Gazeta News, o brasileiro Demitri Hoth, 17 anos, falou sobre a tragédia de Parkland. Ele, que estuda na Stoneman Douglas High School desde os 14 anos, estavana escola no dia 14 de fevereiro, quando aconteceu o tiroteio. O jovem fala sobre os momentos de terror, embora diz ter ficado "um pouco calmo" na maior parte do tempo. Ele narra que conseguia falar com a mãe, Ariane Cosso, por telefone, durante todo o tiroteio. E narra o clima nas salas onde ficou trancado, com outros alunos. "A gente ficava sendo informado o tempo todo, através de text messages. Vinha menssagens de 'mais um morto'... '5 mortos'... era assim que a gente ficava sabendo o que acontecia nas outras salas", conta o jovem. Após a tragédia, o brasileiro resolveu se engajar em campanhas para evitar que outros jovens passem pelo mesmo trauma. Ele faz parte atualmente dos movimentos #NeverAgain e #MarchForOurLives. Esse último trata de uma grande marcha, prevista para acontecer no dia 24 de março em Washington, D.C., em favor de um maior controle de armas no país. Essa tem sido a luta de um grupo de estudantes sobreviventes da tragédia: "Não vamos parar por aqui. Nosso lobby vai continuar", afirma Demitri. Ouça a entrevista completa no vídeo abaixo,