Workshop esclarece sobre violência doméstica a imigrantes no sul da Flórida
A família da jovem veio para a Flórida no início desta semana para iniciar o processo judicial contra o rapaz.A agressão
Melissa disse que estava na casa de Erick vendo um filme no domingo quando o namorado começou a beber. Ele também toma remédios controlados para dormir e misturou a medicação com o álcool. “Depois de um tempo ele começou a ficar agressivo. Pedia sem parar o meu celular. Ele ficou elétrico. Eu queria dormir porque no outro dia eu tinha aula. Eu queria ir embora e ele não deixava”, contou a jovem ao G1. Ele a teria empurrada várias vezes, prendeu a cabeça dela nas pernas e virou um vidro de soro fisiológico em seu rosto. Ela também recebeu chutes no rosto e teve a cara arrastada no chão, sendo puxadas pelos cabelos. Depois de um tempo, Melissa conseguiu se soltar do agressor e correu para o banheiro, mas Erick arrombou a porta. Ela conta que deu o celular para ele e correu para a portaria do prédio, de onde a polícia foi chamada.Alerta
Como acontece em relacionamentos abusivos, Melissa disse que o namorado é controlador e ciumento e fiscalizava seu celular a todo momento. A fim de expor um alerta para outras mulheres que também possam estar sendo vítimas de namorados, maridos ou parceiros agressores, nesta terça, ela republicou uma foto em seu perfil do Instagram com a mensagem de que ele a apagou sem sua permissão e não gostava do tipo de roupa que ela usava. “Estou repostando essa foto porque meu ex namorado deletou ela sem eu ver. Ele disse que mulher com namorado não podia ter foto “mostrando os seios” no Instagram. Eu peço que TODAS as mulheres possam ter força e coragem para terminar relacionamentos abusivos como o meu último. Começou com reclamações das minhas fotos no Instagram, depois dos comentários nas fotos, mensagens que eu recebia no WhatsApp... até que ele me pegou pelo cabelo e disse que eu precisava aceitar minha realidade porque eu era a mulher da relação. Um homem que te trata assim não te respeita e não te vê nem como ser humano. Ele não vai mudar. Se coloque em primeiro lugar sempre antes que seja tarde demais”, escreveu. O Gazeta News entrou em contato com Melissa Gentz, mas não houve retorno até a publicação desta. Leia tambémMedo de deportação diminui denúncia de violência doméstica nos EUA
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