Corpos encontrados esquartejados na Espanha são de família brasileira
Patrick foi condenado a três penas de prisão permanente revisável pelos assassinatos a facadas e esquartejamento do tio, Marcos Campos Nogueira, 41 anos, e dos filhos dele, Maria Carolina, 4 anos, e David, 1 ano, na cidade de Pioz, em 17 de agosto de 2016.Pelo assassinato de Janaína, a punição é de 25 de anos prisão, segundo o jornal espanhol "El Mundo". Tanto o Ministério Público espanhol como a acusação particular tinham pedido a prisão perpétua revisável. A defesa de Patrick Nogueira, por sua vez, pediu a reclusão do réu por 25 anos alegando danos cerebrais que o colocavam em condição de doente. No último dia de julgamento, Patrick Nogueira pediu perdão aos familiares e disse que sofre como eles. “Agora não posso consertar o que passou”, afirmou. A prisão perpétua é a punição mais grave existente na Espanha, e pode ser revista a cada 25 anos.Laudo conclui psicopatia em brasileiro que matou família na Espanha
Para a promotora responsável pelo caso, Rocio Rojo, ela pediu a pena máxima porque, independentemente dos motivos, ficou provado que Patrick não cometeu o crime impulsivamente. “Patrick é uma pessoa com um tremendo mal e deve ser punido com prisão permanente. Não tenham medo, pois a prisão permanente é revisável", disse, segundo a rede de televisão Antena 3.O crime
Patrick está detido desde 2016, quando se entregou às autoridades e confessou ter assassinado e esquartejado os tios Janaína Américo e Marcos Campos Nogueira e os filhos do casal, de 1 e 4 anos. Patrick apunhalou o tio 14 vezes, e a mulher dele, seis vezes, e depois os esquartejou. Em seguida, ele matou as crianças cortando o pescoço delas. Em sua declaração como testemunha, Walfran Campos, 45 anos, irmão de Marcos e tio de Patrick, disse estar decepcionado com o sobrinho, porque sentia que era "um irmão mais novo" para ele. "Estou há dois anos sofrendo. Não tenho vida. Estou sofrendo como um louco", declarou Walfran, emocionado. Disse ainda que preferia estar no lugar do irmão. Em sua alegação final, no dia 31, Patrick voltou a se desculpar. "Peço perdão, não nego, não questiono, causei muita dor e fiz sofrer pessoas que não conheço e pessoas a quem tenho muito carinho, mas eu também sofro." Com informações da BBC News. Relembre o caso pelos links abaixoBrasileiro confessa assassinato da família na Espanha
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