Produtor premiado no Emmy luta contra deportação para o Equador
De acordo com Gonçalves, conforme orientação dos advogados, ela aguarda agora a resposta do pedido do formulário (I-212 - Pedido de Permissão para Reaplicar para Admissão nos Estados Unidos após a Deportação ou Remoção) que enviou em novembro, após a negativa do processo, e uma nova apresentação à imigração está marcada com os advogados para o dia 30 deste mês, onde vão verificar o andamento do processo. "Preciso que meu formulário I-212 seja aprovado para eu conseguir ficar e tentar novo processo. Minha esperança é porque já tínhamos mandado o formulário I-601 (Pedido de Dispensa de Inadmissibilidade) quando a juíza do Texas reabriu o caso e enviou para Miami",explicou. Caso seja aprovado o I-212, segundo a brasileira, será apresentado o I-601A (Programa de Isenção de Permanência Legal Provisória) para que ela não precise sair do país enquanto aguarda o processo. "Espero por um milagre", afirma.
Livro e Projetos de apoio a mulheres vítimas de violência
Conhecida na comunidade brasileira do sul da Flórida, Gonçalves atua como voluntária em projetos de apoio à família e a mulheres que são vítimas de violência doméstica. Para isso, fundou a Family Foundation - onde ajuda mulheres vítimas de abusos e traumas. Além da sua fundação, ela apoia a fundação House of Protection - grupo criado com o intuito de dar ajuda e orientação a famílias.Ativista em filme sobre prisão de imigração tem deportação marcada, diz família
Em março do ano passado, a mineira, que também trabalha com o marido em um escritório de planos de previdência e seguros e revende cosméticos, ficou ainda mais conhecida após ter a coragem de registrar no livro "Nunca estive só" - onde conta sua própria história de vida que envolve abuso sexual infantil. "Meu livro fala dos traumas de infância como abuso sexual aos 6 anos de idade. Hoje luto pelas famílias pois eu sei o que não é ter uma família unida e equilibrada emocionalmente", destaca a brasileira, que conta um pouco de cada face de sua vida até aos 40 anos na obra. Leia tambémSuprema Corte para deportação de brasileiro e abre precedentes
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