Uma goianense foi presa pela polícia sob acusação de prostituição e exploração sexual de outra brasileira em Pompano Beach.
De acordo com relatório policial, no dia 16 de junho uma jovem brasileira fez a denúncia à polícia de Miami Beach onde contou que chegou a Miami no dia 20 de maio e que Raimunda Lopes-Schenell, de 52 anos, dona da casa que a recebeu para morar em Lake Worth, tomou o seu passaporte e a forçou a trabalhar como stripper no club 4Play Gentlemen’s Club (2305 NE 5th Ave., a leste da Dixie Road e ao norte da Copans), em Pompano Beach, assim que chegou.
A jovem relatou que era levada diariamente para um strip club em Pompano Beach, onde era obrigada a realizar strip-teases e promover atos sexuais remunerados com vários clientes por dia no “Champagne Room” do clube, segundo o relatório da polícia que não revelou o nome da vítima.
A vítima passou então o endereço e número de telefone da acusada e a polícia iniciou uma investigação. Segundo o relatório policial, no dia 26 de junho, um policial à paisana esteve no clube. Abordado por Schenell, esta lhe deu de brinde de um show privê de $25 dólares e mais caso ele pagasse $200 dólares por um show na sala VIP. O detetive recusou o convite e Schenell forneceu-lhe seu número de telefone celular para uma outra ocasião. Era o mesmo número que a suposta vítima brasileira forneceu à polícia como sendo da mulher que a hospedava.
Schenell foi presa três dias depois, acusada de prostituição e exploração de prostitutas. Ela está detida em Pompano Beach, sob fiança de $7,500 dólares.
O gerente do clube negou a existência de prostitutas no clube e disse à polícia que não há mais brasileiras no clube, somente Schenell.
A jovem revelou à polícia ainda que, ficou em dívida com a mulher que lhe forçava a ir ao clube para pagar as contas e chegou a tirar fotos íntimas dela e que as vendeu por $300 dólares para um cliente.
Com informações do Sun Sentinel.