Brasil atinge 211,8 milhões de habitantes, informa IBGE

Por Arlaine Castro

Belo_Horizonte,_Brasil imagem copagov - Flickr
A população brasileira foi estimada em 211.755.692 habitantes em 5.570 municípios, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa com o total de habitantes dos estados e dos municípios se refere a 1° de julho de 2020 e foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira, 27. O número representa um aumento de 0,77% na comparação com a população estimada do ano passado. Em 2019, o IBGE estimou um total de 210,1 milhões de pessoas. Municípios De acordo com o IBGE, as estimativas indicam aumento gradativo da quantidade de grandes municípios no país. No Censo de 2010, somente 38 cidades tinham população superior a 500 mil habitantes, e 15 delas tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, eram 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, sendo 17 os que superavam a marca de 1 milhão de habitantes. Veja como está a população nos estados:
  • São Paulo permanece na frente como a unidade da Federação com mais habitantes: 46,289 milhões de pessoas, concentrando 21,9% da população total do país. Ano passado, a população paulista era de 45,9 milhões. Na sequência, os estados mais populosos são Minas Gerais (21,292 milhões) e Rio de Janeiro (17,366 milhões).
  • O Distrito Federal agora tem uma população de mais de 3 milhões de habitantes. Já Roraima tema menor população: 631.181.
  • Roraima foi mais uma vez o estado com maior crescimento populacional na comparação com o ano anterior: um crescimento de 4,19% frente a 2019. De 2018 para 2019, havia crescido 5,1%.
  • Já o menor crescimento foi no Piauí, de 0,25%, seguido por Bahia (0,39%) e Rio Grande do Sul (0,40%).
  • Os cinco estados menos populosos, que somam cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão todos na região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.
Pra que serve As estimativas populacionais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Além disso, as pesquisas feitas pelo IBGE e os números obtidos pelo instituto servem para os governos construírem políticas públicas e direcionar dinheiro, serviços e obras para certas regiões. Em levantamentos mais detalhados, como a estimativa de tempo de vida das pessoas, os dados definem decisões previdenciárias. A comunidade acadêmica e científica também se aproveita dos levantamentos “para a produção e multiplicação do conhecimento nas mais diversas áreas do saber”, segundo informações do próprio IBGE. Com informações do G1 e Agência Brasil.