Los Angeles
– O dramaWe Die Young
dos estúdios Lionsgate entra em cartaz em algumas salas do país e no on-demand, na próxima sexta-feira, dia 1 de março. O longa acompanha o jovem Lucas, que mora em um bairro perigoso de Washington D.C., que está desesperado para manter seu irmão mais novo longe do implacável lorde das drogas Rincon e sua gangue, os MS-13. Mas, em uma reviravolta dramática, Daniel, interpretado por Jean-Claude Van Damme, um veterano de guerra, acaba resgatando os dois garotos e os ajuda a se vingar. O longa, dirigido por Lior Geller, tem um elenco bem inclusivo, com atores de diferentes nacionalidades e talentos. Além de Jean-Claude Van Damme, também estão no elenco Elijah Rodriguez, David Castañeda, Nicholas Sean Johnny, Joana Metrass, entre outros. Eu tive a oportunidade de conversar por telefone com a atriz portuguesa Joana Metrass. Joana nasceu em Lisboa, estudou no Conservatório Nacional Português e fez cursos aqui em Nova York e na Itália. Trabalhou bastante em Portugal até mudar para Londres em 2013, onde conseguiu ter pequenas personagens em filmes internacionais. Em 2015, Joana mudou para Los Angeles e começa a trabalhar mais. A talentosa portuguesa ficou conhecida pelas suas performances em produções internacionais, incluindo a famosa série Once Upon a Time, do canal ABC, onde ela interpretou a rainha Guinevere de Camelot. Ela sonha em fazer uma novela no Brasil e adora a atriz Adriana Esteves e sua performance na novela Avenida Brasil. Vamos conferir trechos da entrevista onde ela fala como foi trabalhar com Van Damme, a vontade de fazer uma novela no Brasil e muito mais.Jana – Quando você leu o roteiro o que te chamou a atenção?
Joana Metrass – Me chamou a atenção a história que aborda uma realidade que poucas pessoas sabem: as gangues de Washington D.C., que são lideradas por menores. Acho que o filme visa não só trazer consciência para o problema, mas também empatia. Essas crianças não são necessariamente crianças más. Eles são vítimas de seu ambiente, crianças que estão sozinhas e encontram um senso de família sendo parte de uma gangue. Também traz consciência para o PTSD (sigla em inglês que significa post-traumatic stress disorder), um problema comum entre os veteranos de guerra, que, mais e mais, acontece em todos os lugares daqui e no mundo. Acredito que esse filme tem o objetivo de trazer a consciência para assuntos importantes e ajudar a criar empatia.Jana – O que você mais gosta na Anna, sua personagem?
Joana - Anna é uma mulher criada naquela vizinhança, seu marido costumava fazer parte da gangue e ela não quer sber dessa vida, acabou criando sua filha sozinha. O que ue mais gosto nela e que ela é o coração, amor e bondade em um bairro que está precisando de tudo isso.Jana – Como foi trabalhar ao lado de Jean-Claude Van Damme?
Joana – Foi muito bacana! Eu estava muito nervosa antes de conhecê-lo, ele é uma lenda de Hollywood. Eu já trabalhei com muitos atores e atrizes famosos antes, mas nunca com alguém que é considerado "uma lenda". Mas depois de conhecê-lo, você acaba esquecendo tudo isso, pois ele é muito dedicado e focado no trabalho assim como todos que estamos no set de filmagens. Foi uma experiência incrível.Jana – Você já foi ao Brasil?
Joana – Sim, minha avó mora no Rio de Janeiro.Jana – Você poderia fazer uma novela, um filme por lá, né?
Joana – Gostaria muito de fazer uma novela brasileira. Elas são as melhores! Eu cresci assistindo as novelas brasileiras. Ontem mesmo, estava assistindo a novela Avenida Brasil e amo a performance da atriz Adriana Esteves. O que ela faz nessa novela é simplesmente espetacular.Jana – Como você cresceu indo ao Brasil, qual sua comida brasileira favorita?
Joana – Eu adoro açaí, mas também um bom prato de arroz e feijão com banana. Ah, eu também gostava de picanha... hoje não como mais carne, mas picanha era muito bom.