Por causa do grande influxo de imigrantes indocumentados da América Central no ano passado, as cortes de imigração alcançou um recorde de casos pendentes, chegando a 445 mil, de acordo com um relatório.
Até abril, o atraso havia atingido 445.706 casos, um aumento de quase 30% desde o início do último ano fiscal, de acordo com o Transactional Records Acess Clearinghouse na Universidade de Syracuse.
Os tribunais de imigração têm estado superlotados de casos desde o último verão, com a chegada de mais de 68.500 crianças desacompanhadas da América Central.
Durante o surto no verão, esses casos tiveram prioridade nas cortes. Mesmo assim, eles representam uma pequena proporção do atraso: 70.035 casos, cerca de 16% do total a partir de abril. Mas os casos juvenis pendentes ainda são 68% maior do que eram antes do verão passado.
Enquanto a maioria dos casos de registrados envolvia imigrantes mexicanos, o atraso desses casos aumentou apenas aproximadamente 4% desde o início do último ano fiscal, enquanto os casos pendentes subiram rapidamente para os centro-americanos – com 63% dos casos de guatemaltecos, cerca de 92% de salvadorenhos e 143% de hondurenhos .
O relatório, baseado em dados federais, constatou que a Califórnia, Texas e Nova York lideram com os maiores atrasos de imigração, com respectivamente 88.711, 76.995 e 64.247 casos pendentes, seguidos pela Flórida e New Jersey, com respectivamente 19.043 e 13.825 casos.