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Atirador de Parkland pretende se declarar culpado para evitar pena de morte
O atirador Nikolas Cruz, 19 anos, que matou 17 pessoas na última quarta-feira, 14, na Marjory Stoneman Douglas High School em Parkland, está disposto a se declarar culpado para evitar a pena de morte e poupar a comunidade de reviver o massacre em um julgamento, disse seu defensor público neste sábado, 17. Cruz, que já confessou o crime em primeira audiência tribunal do condado de Broward na quinta-feira, 15, enfrenta 17 acusações de assassinato premeditado no tiroteio na Marjory Stoneman Douglas High School em Parkland, que deixou 17 pessoas mortas e feriu outras 14. O defensor público do condado de Broward, Howard Finkelstein, que representa o jovem, disse que não tem dúvidas de que ele matou os 14 alunos e três funcionários, mas a questão agora é sobre ele: "A única questão é, ele vive ou ele morre?" indagou Finkelstein. Para o defensor, os promotores deveriam concordar em não solicitar a pena de morte e permitir deixá-lo vivo, mas com prisão perpétua sem liberdade condicional. O procurador do estado, Michael J. Satz, disse que "certamente é o tipo de caso para o qual a pena de morte foi concebida", mas agora é o momento de "deixar as famílias sofrerem e enterrar seus filhos e entes queridos". "Nosso escritório anunciará nossa posição formal no momento apropriado", disse Satz. A próxima aparição de Cruz no tribunal está marcada para a manhã de segunda-feira, 19. Ele está detido sem direito a fiança. Uma investigação inicial indica que Cruz disparou quase 150 tiros de seu rifle, de acordo com uma fonte da polícia. O jovem adquiriu legalmente a arma de fogo utilizada no tiroteio, uma arma de estilo AR-15, na Flórida há quase um ano. Os investigadores descobriram ainda que Cruz comprou pelo menos cinco outras armas no ano passado. Após a tragédia, o distrito escolar propôs derrubar o prédio onde o tiroteio aconteceu para transformá-lo em memorial às vítimas, disse a prefeita de Parkland, Christine Hunschofsky. Vítimas hospitalizadas Na noite de sexta-feira, o presidente Donald Trump e a primeira-dama visitaram pacientes feridos em um hospital de Broward, onde ao menos cinco vítimas de tiroteio permanecem internadas. Um paciente está em estado crítico e dois pacientes em condições de risco, e oBroward Health Medical Center, em Fort Lauderdale, tem dois pacientes também em condições de risco. Falha na segurança O ex-aluno foi expulso da escola e estava proibido de entrar no local portando mochila. Mesmo assim conseguiu burlar a segurança entrar armado. O professor de matemática, Jim Gard, disse que um administrador enviou um e-mail no final de 2016, pedindo para ser notificado se Cruz entrasse no campus com uma mochila. O administrador não deu nenhuma explicação sobre o e-mail, disse Gard.