O Estado de Washington anunciou nesta quinta-feira, 9, uma solicitação judicial de bloqueio à nova ordem executiva do presidente Donald Trump .
Com tal decisão, Washington junta-se ao Havaí e é o segundo estado a desafiar a ordem executiva do presidente.
O Procurador-geral do estado, Bob Ferguson, disse que, apesar das mudanças significativas para a ordem executiva anterior do presidente, a nova proibição ainda sofre de falhas legais. "A ordem executiva ainda é falha. Há danos e ainda é uma proibição efetivamente aos muçulmanos, " disse Ferguson.
No dia 3 de fevereiro, o juiz distrital James Robart emitiu uma ordem de restrição temporária impedindo a aplicação a nível nacional da ordem executiva de Trump.
Na última segunda-feira, 6, Trump assinou uma nova ordem que deverá entrar em vigor no próximo dia 16 — mantendo o bloqueio temporário a imigrantes e a refugiados de seis países de maioria muçulmana e retirando o Iraque da lista de países barrados.
A nova ordem delimita que, durante 90 dias, cidadãos de Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen serão impedidos de viajar aos Estados Unidos. Apenas pessoas com vistos válidos, autorizações de residência ou dupla nacionalidade poderão entrar no país. E o veto indefinido aos refugiados sírios foi levantado.
A versão levemente atenuada do decreto foi rapidamente criticada pelos democratas, que denunciaram "a obsessão de Trump com a discriminação religiosa".
"Ainda há problemas constitucionais com disposições fundamentais da nova ordem executiva”, declarou Ferguson.
Uma audiência está marcada para 15 de março, um dia antes de a nova proibição entrar em vigor.
Com informações da CNN.