
Países fechados para brasileiros
Mas, atualmente, a maioria dos países do mundo fechou suas fronteiras para estrangeiros — em geral ou de determinadas nacionalidades —, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo, ou suspendeu os voos internacionais. Isso inclui o próprio Brasil, onde as fronteiras estão fechadas desde 27 de março e permanecerão assim até pelo menos o fim de junho. A disparada das infecções no Brasil foi um dos principais motivos que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a afirmar que a América do Sul é o novo epicentro da pandemia. Confira a seguir alguns dos destinos onde os brasileiros não podem entrar neste momento, salvo algumas exceções, como para quem é residente no país em questão — e, mesmo nestes casos, quem ingressa é normalmente obrigado a passar por uma quarentena. Estados Unidos: não permite a entrada de estrangeiros que venham do Brasil, da China, do Irã, do Reino Unido, da União Europeia. Canadá: a entrada de estrangeiros está proibida. União Europeia: o fechamento das fronteiras para estrangeiros foi prorrogado até 15 de junho. Japão: não permite a entrada de estrangeiros que venham de dezenas de países, entre eles o Brasil. China: não permite a entrada de estrangeiros no país. Índia: os voos internacionais para o país estão suspensos. Austrália: não permite a entrada de estrangeiros. Nova Zelândia: não permite a entrada de estrangeiros. Argentina: as fronteiras estão fechadas para estrangeiros. Uruguai: os voos internacionais estão suspensos. Chile: estrangeiros não podem entrar no país. Paraguai: os voos para o país estão suspensos. Bolívia: as fronteiras do país estão fechadas para estrangeiros. Peru: as fronteiras do país estão fechadas para estrangeiros. Venezuela: os voos internacionais estão suspensos. Equador: os voos para o país estão suspensos. Colômbia: os voos para o país estão suspensos.EUA
Os Estados Unidos seguem como o país mais afetado no mundo, com 1,6 milhão de casos e 98 mil mortes. Com mais de 22,6 mil óbitos, o Brasil é o sexto em número de fatalidades. "Há quem aponte que os Estados Unidos até demoraram em implementar essa restrição", afirma Carolina Moehlecke, professora de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Dado o desenvolvimento dos números da epidemia no Brasil, isso poderia ter acontecido antes." Um dos fatores que podem ter contribuído para essa demora é o esforço do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) de se aproximar e se alinhar com o governo de Donald Trump. "Mas essa relação especial não foi suficiente para evitar a imposição dessa restrição. Se havia expectativa do governo brasileiro que essa proximidade bastaria, ela foi frustrada", diz Moehlecke. Com informações da BBC.