O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu que os serviços de inteligência americanos subestimaram o avanço dos combatentes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Os ataques aéreos até o momento não foram capazes de parar o avanço dos combatentes no Norte da Síria em Kobani, uma cidade curda na fronteira com a Turquia, onde as batalhas da semana passada provocaram a mais rápida fuga de refugiados da guerra civil de três anos na Síria. O Estado Islâmico, um grupo militante sunita que rompeu com a Al Qaeda, assustou o Ocidente e o Oriente Médio ao tomar partes do território do Iraque em junho, matando prisioneiros e ordenando que xiitas e grupos não muçulmanos se convertessem, ou seriam mortos. O líder do braço sírio da Al Qaeda, a Frente Nusra, um grupo militante sunita que é rival do Estado Islâmico e também tem sido alvo de ataques dos Estados Unidos, disse que os militantes islâmicos vão realizar ataques contra o Ocidente em retaliação à campanha. “Os muçulmanos não vão ficar assistindo enquanto seus filhos são bombardeados. Seus líderes não serão os únicos a pagar o preço da guerra. Vocês vão pagar o preço mais alto”, disse Abu Mohamad al-Golani em uma mensagem de áudio postada em fóruns pró-Nusra. Fonte: Reuters.