Apoio nacional
A história de Cyntoia Brown atraiu atenção generalizada e apoio de celebridades, incluindo Rihanna e Kim Kardashian. Legisladores e ativistas dos direitos destacaram os anos de abuso e prostituição forçada que ela sofreu em sua juventude e pressionoaram o governador a conceder sua clemência antes que seu mandato terminasse. A mãe de Brown, que abusou de drogas e álcool, a colocou para adoção quando ela ainda era criança, segundo documentos judiciais. Aos 16 anos, ela fugiu de sua família adotiva e começou a morar em um motel com um cafetão que a estuprou e forçou-a a se prostituir. Em 2004, Johnny M. Allen, corretor de imóveis, pegou Cyntoia em um restaurante em Nashville e a levou para sua casa, depois que ela concordou em se prostituir por US$ 150, segundo documentos judiciais. Cyntoia contou que achava que seu abusador estava pegando uma arma para matá-la. Mais tarde, ela atirou nele enquanto ele dormia, pegou dinheiro, duas armas e fugiu, de acordo com os documentos do caso. Cyntoia, julgada como adulta, foi condenada em 2006 por um júri do Condado de Davidson por homicídio em primeiro grau e roubo agravado. Ela foi condenada à prisão perpétua e não teria direito à liberdade condicional até 2055. Em vez disso, ela será libertada exatamente 15 anos após sua prisão e estará sob condicional supervisionada por mais 10 anos, até 7 de agosto de 2029. O governador Haslam disse em sua declaração que Cyntoia obteve seu diploma de equivalência do ensino médio e um grau de associado com um GPA 4.0 enquanto estava presa. Ela está continuando sua educação, segundo o comunicado, e espera-se que obtenha um diploma de bacharel em maio.