Há 20 anos, Gustavo Kuerten se tornava tricampeão de Roland Garros
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Fabrízio Gallas, jornalista especializado em tênis, dá a dimensão que o brasileiro alcançou no circuito. "Ele se tornou uma referência para o tênis mundial. Não somente pelas conquistas. Mas pela irreverência. Lá em 1997 foi campeão com aquela roupa toda colorida, amarela e azul, os cabelos descabelados. E batendo caras gigantes do tênis mundial, entre eles o austríaco Thomas Muster, o russo Evgeni Kafelnikov, que tinha sido campeão em 1996. A cada vitória, ele ia chamando mais atenção e todo mundo queria saber quem era aquele desconhecido. A partir dali, na semifinal e na final, o Guga já estava em outro planeta. Jogando um tênis espetacular. Foram jogos mais fáceis", lembra o jornalista. Para ele, o torneio de 2001 foi realmente a confirmação do brasileiro.
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Em 2013, já ex-atleta, Gustavo Kuerten passou por uma terceira cirurgia. "Aquilo que eu joguei em 2004 naquela vitória contra o Roger Federer, já com muitas dores, e depois, com grandes problemas causados pelas cirurgias,
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"Tive um contato mais próximo com ele a partir de 2005. Estive na última Copa Davis que ele participou na Áustria em 2007. Já no final de carreira, ele só jogou duplas com o André Sá. Mas, eu como fã, chorei demais com todas vitórias dele. O Guga trouxe o tênis para os holofotes. Mesmo que o Brasil não tenha aproveitado esse fenômeno a modalidade ainda tem um relativo destaque por aqui. E o Guga teve papel fundamental nisso", considera Fabrízio Gallas.